Passagem de imagens, imagens da passagem: a circulação de filmes ligados ao processo de independência moçambicano
O presente artigo analisa o filme 25, realizado por José Celso Martinez Correa e Celso Luccas em
1975, e a instalação Para Moçambique, de Ângela Ferreira (2008). Em registros distintos, as duas obras
tratam da independência moçambicana e, para isso, fabricam o que poderia ser chamado de “imagens
da passagem”. O conceito evoca também a circulação das imagens em movimento, incluindo tanto a
passagem da sala de cinema e da televisão para o espaço de exposição (caso da instalação de
Ferreira), quanto os múltiplos empréstimos entre cineastas e os caminhos alternativos percorridos
pelos filmes ligados à independência moçambicana.
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