domingo, 3 de dezembro de 2017

Também foi assim que as coisas se passaram

fotografia de João Tuna

Memória cultural e memória coletiva, às quais acresce a pequena memória, a pós-memória e a transmissão da memória, são alguns dos conceitos que bailam na peça Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas. Como se tem transmitido a ditadura, o 25 de abril e o PREC?  O que nos ficou dos traumas de um longo período de isolamento e das posteriores aceleradas agitações políticas? A criação de Joana Craveiro, um museu em construção composto por vários arquivos pessoais, conduz-nos a uma reflexão, aceso e alargado debate, pela memória desses tempos a partir do ponto de vista da geração que não viveu o 25 de abril mas que é filha do 25 de abril. Esta transmissão, incorporando o passado contra o esquecimento, potencia a relação temporal - encontro entre gerações -, predisposta a compreender o “escuro do presente” transformando-o. Nos termos de Agamben (2009), traduz o olhar contemporâneo. 
Para ler o texto completo de Marta Lança clique aqui

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