sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Fascista, eu?

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Alunos canhotos alegam ser inadmissível em uma Universidade Federal a realização de um evento em que alguém use uma camiseta de Jair Bolsonaro. Pais e mães destros mobilizam-se na tentativa de impedir a vinda de uma professora americana ao país. Tais ações, além de explicitarem a retidão das intenções de seus executores (notificamos ao leitor que uma ironia foi usada nesta frase), nos deixam diante de um fato inconveniente: somos ambidestramente fascistas.
A palavra fascista aqui, sublinha uma vontade, expressa em pensamentos, atos e palavras, de impedir que o diferente exista. Definir como inadmissível implica negar o direito de existência de algo.Impedir que alguém venha ao país falar de ideias que eu discordo, é tentar negar o direito de existência dessa ideia. Meu palpite teórico é que esse fascismo todo é fruto de muito medo, mas, para não dizerem que estou “psicologizando” o problema, falo que o fascismo virou o arroz de festa dos nossos protestos. 
Para ler o texto completo de André Luis Leite clique aqui

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