"Nádegas aladas. Essas que voam ..." - Casimiro de Brito
sob os teus vestidos. Um jardim
nesta Babilónia que me habita. Nádegas —
estátuas femininas. Ora diáfanas,
ora de mármore. Uma terra
crescendo, revelando a sua força, a sua
beleza. Admirei-me ou alucinei-me?
Ó essas nuvens inesperadas
num corpo que, vestido, me parecia
discreto, quase silencioso. E então não é
que te despiste um pouco mais? E foste
luz. E foi como se me oferecesses
o primeiro vinho de uma casta rara.
Ou um livro. Deixa-me ler contigo.
Casimiro de Brito
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