"Bebo na fonte — sou um vento... " - Casimiro de Brito
que separa as flores secas
das raízes humildes dos últimos
jardins — tal as lágrimas felizes
bebo o teu perfume a tua promessa
de vinho. Procuro nos teus caminhos secretos
o fim do luto o silêncio dos abismos tranquilos
onde a sombra do lago é uma cama
esquecida. Entro
na ardência oculta
saboreando a migração das noites brancas.
O meu sangue converte-se em laranja.
E tu, meu amor, o que esperas tu,
deste navegador das trevas?
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