O paradigma do sofrimento e o conflito Israel-Palestina
Normalmente quando pensamos no conflito que se arrasta desde 1948 entre Israel e Palestina pensamos em três paradigmas para seu tratamento ou solução: a dimensão histórico-religiosa, a perspectiva político-econômica e a saída futura pela mediação ou conciliação. Gostaria de propor, à guisa de experimento teórico e tomando o caso como um modelo mundial para a solução de conflitos, o que não deixará de interessar aos clínicos e psicanalistas, que assumamos um quarto paradigma: o paradigma do sofrimento. Pensar a partir do sofrimento é levar em conta a dinâmica de reconhecimento, a narrativa e a transitividade entre os envolvidos no que diz respeito a quem ocupa o lugar de agente e quem é que sofre a ação. Isso significa pensar para além da contagem de vítimas e carrascos ou da dinâmica entre reconciliação e vingança.
Para ler o texto completo de Christian Ingo Lenz Dunker clique aqui
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