A paralisação nas universidades vai continuar
Já se vai mais de um mês da greve dos trabalhadores técnico-administrativos
das universidades, mas, no geral, essa parece ser uma greve invisível porque na
mídia, quando os jornalistas falam em greve nas universidades, se referem no
mais das vezes aos professores. Isso, em verdade, não se configura novidade,
pois desde sempre a hierarquia nas universidades tende a colocar o trabalho dos
técnicos sempre em segundo plano, como se esse contingente de pessoas atuasse
apenas numa atividade meio, não fazendo muita diferença no resultado do trabalho
educativo.
Há um filme de produção estadunidense que mostra explicitamente como é usual esta relação complicada entre os técnicos e os professores. É o Quase deuses, que conta a história da inusitada parceria entre um faxineiro da Universidade John Hopkins e um médico professor/pesquisador que busca descobrir novas técnicas para a cirurgia do coração. O faxineiro Thomas, um homem simples e negro, é um exímio inventor de ferramentas que começa a operar corações junto com o professor, conseguindo criar novas técnicas cirúrgicas e ferramentas que fazem a pesquisa avançar e tornam o professor famoso. Há uma cena paradigmática na qual o fotógrafo/jornalista chama todos os dirigentes da universidade para posar para a foto da matéria que anunciará as novidades científicas descobertas ali. O pesquisador vai, todo vaidoso, e vê, ao longe, o faxineiro, que na verdade é o real inventor da técnica. Ele se cala, segue para a foto e não o chama, não anuncia a sua façanha, não o inclui na vitória que, de fato, é do trabalhador.
Para ler o artigo completo de Elaine Tavares clique aqui
Há um filme de produção estadunidense que mostra explicitamente como é usual esta relação complicada entre os técnicos e os professores. É o Quase deuses, que conta a história da inusitada parceria entre um faxineiro da Universidade John Hopkins e um médico professor/pesquisador que busca descobrir novas técnicas para a cirurgia do coração. O faxineiro Thomas, um homem simples e negro, é um exímio inventor de ferramentas que começa a operar corações junto com o professor, conseguindo criar novas técnicas cirúrgicas e ferramentas que fazem a pesquisa avançar e tornam o professor famoso. Há uma cena paradigmática na qual o fotógrafo/jornalista chama todos os dirigentes da universidade para posar para a foto da matéria que anunciará as novidades científicas descobertas ali. O pesquisador vai, todo vaidoso, e vê, ao longe, o faxineiro, que na verdade é o real inventor da técnica. Ele se cala, segue para a foto e não o chama, não anuncia a sua façanha, não o inclui na vitória que, de fato, é do trabalhador.
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