Vulnerabilidade, espaços e construção de fronteiras
Para além das distinções e limites, ou seja, das fronteiras que os fluxos globais geram, há ainda a considerar discursos sobre mestiçagem, crioulidade, hibridez que circulam com crescente visibilidade, também nos media, a fim de fomentar a proximidade num mundo cada vez mais global, mas mais dividido, seja em nome da ‘guerra ao terror’, seja da ‘decadência ocidental’. Ao mesmo tempo, assiste-se à mercadorização da diferença que parece vender sempre bem. O exótico torna o próximo distante, tolerável, quando reduzido a mero enfeite multicultural; por outro lado, as grandes transnacionais sabem bem até que ponto a globalização não só fomentou o cosmopolitismo efectivo e o democratizou, como reforçou o paroquialismo mais limitado, a par das reivindicações legítimas em torno do local.
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