Žižek, o comediante sério
Não é preciso ser um pessimista inveterado para constatar que a situação política se degradou nos últimos anos em nível global e local: os populismos seduzem, a religião se politiza, os migrantes se reúnem nas fronteiras e as tensões geopolíticas entre os Estados Unidos, Rússia e China estão aumentando. Assumindo esse panorama sombrio, Slavoj Žižek resgata uma frase do filósofo italiano Giorgio Agamben, El coraje de la desesperanza (A coragem da desesperança), para intitular seu último livro publicado na Espanha, no ano passado, por Anagrama. São 408 páginas que podem ser lidas a um ritmo semelhante ao usado pelo filósofo esloveno ao falar em vídeos, palestras e entrevistas, passando de um tópico para outro de maneira rápida, fazendo tiques e mexendo muito as mãos.
Para ler o texto de Carlos Tromben clique aqui
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