Boaventura de Sousa Santos: A Era dos Colectivos de Solidão
A combinação tóxica entre capitalismo, colonialismo e patriarcado que caracteriza este início de século, longe de ser apenas uma dominação tricéfala particularmente virulenta nos modos de exploração e de discriminação que privilegia, está a assumir a dimensão de um novo modelo civilizatório, uma nova era que, muito para além de desfigurar as instituições, as representações e as ideologias preexistentes, propõe-se criar novas subjetividades para quem o novo modelo é o único modo imaginável de vida. É um processo em construção e obviamente só se consolidará se não houver resistência eficaz. Para que tal resistência ocorra é necessário fazer um diagnóstico radical do que está em causa. Como qualquer outro processo histórico tem uma longa e sinuosa evolução.
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