Patricia Collins: 'Os EUA têm instituições democráticas, mas não têm uma democracia'
Autora de ‘Pensamento Feminista Negro’ vê como positivo o aumento da representação dos negros na mídia mas enfatiza que isso não substitui a representação política.
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"Nunca alcançamos a democracia", diz autora referência do feminismo negro
O ativismo negro tem como um de seus representantes mais importantes a socióloga americana Patricia Hill Collins. Para ela, há duas dimensões que caracterizam o pensamento feminista negro: a luta pela sobrevivência do grupo, que cria esferas de influência nas estruturas sociais; e a luta pela transformação institucional, capaz de mudar políticas e procedimentos discriminatórios. Professora emérita do Departamento de Sociologia da Universidade de Maryland, Patricia foi a primeira mulher negra a presidir a Associação Americana de Sociologia. Autora de "Pensamento Feminista Negro" (Editora Boitempo), uma das obras de maior referência para pesquisadores dessa área, ela está no Brasil para participar do seminário Democracia em Colapso?, que também terá a presença da filósofa e ativista Angela Davis. Nesta entrevista, Patricia fala sobre racismo, resistência e organização. E alerta: nem chegamos a conquistar a democracia. Mas não é necessário que a luta seja travada de maneira depressiva. Há caminhos.
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