Censura galopante empurra Brasil de volta ao passado
Quando os ponteiros se roçaram à meia-noite, ou os relógios digitais e telefones celulares só mostraram números zero na virada do sábado para o domingo, bom seria que os dois senhores classudos vestindo camisas azuis para fora da calça, no palco montado sob os arcos da Lapa carioca, estivessem acertando contas com um passado amargo, e nada mais.
Mas Chico Buarque e Gilberto Gil falaram ao presente, ao cantar 45 anos mais tarde “Cálice”, parceria deles proibida pela ditadura. Foi a canção que elegeram para abrir sua breve apresentação conjunta no Festival Lula Livre, perante dezenas de milhares de manifestantes.
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