sábado, 24 de outubro de 2015

Sebastião Salgado: A anarquia da luz


As imagens de O sal da Terra são excepcionalmente belas. Mais que isso: contundentes, impressionantes, intensas. E tristes. Trata-se de uma beleza crua, na maioria das vezes entalhada em dor profunda, maciça. Quem já teve a oportunidade de ver as fotografias produzidas por Sebastião Salgado, atendo-se aos olhos dos personagens sofridos, quase sempre destacando-se de corpos esquálidos, dificilmente se esquecerá da imagem. Porém, se por um lado as cenas expostas na tela provocam desconforto, por outro prevalece o consolo falsamente protetor garantido pela distância entre espectador e imagem. O trabalho de Salgado se propõe a fazer essa ponte, aproximando mundos. No documentário, é mostrada de forma poética a saga do mineiro de Aimorés que, depois de já formado em economia, se encanta com a fotografia. Vivendo na Europa, casado e pai, renuncia a um promissor emprego burocrático em sua área de formação e sai pelo mundo retratando cenas fortes de violência, miséria e natureza exuberante.
Para ler o texto completo de Glaucia Leal clique aqui

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