Minissérie 'Adolescência': no século XXI, o quarto é o lugar mais perigoso para o jovem ficar
Identidade, autoaceitação, inclusão, rejeição, amor etc. são questões atemporais da adolescência. No passado eram mal resolvidas em ritos de passagem para o mundo adulto. Hoje, ganham repercussão em tempo real nas redes sociais, fóruns e grupos de discussão. Que viraram caixa de ressonância para a frustração, cismogênese e supremacismo de raça e gênero como resposta. Enquanto professores e pais perplexos se perguntam: o que fazer com nossos alunos e filhos? Esse é o tema da minissérie Netflix “Adolescência” (Adolescence, 2025) sobre um garoto de 13 anos acusado de matar uma colega de classe. Nunca o próprio quarto passou a ser o lugar mais perigoso para um adolescente estar. Destilando ódio, baixa autoestima, à procura de um culpado nas telas. Enquanto as Big Techs turbinam e monetizam o mal-estar psíquico com a economia da atenção. Para ler o texto de Wilson Roberto Vieira Ferreira clique aqui
Psicopata ou criança incompreendida?
Com apenas quatro episódios, a minissérie centra-se na história de Jamie Miller, um rapaz com apenas 13 anos que é acusado de assassinar a sua colega de turma Katie. Com tantas séries sobre assassinos tresloucados, o que é especial sobre a “Adolescência”? O retrato da “normalidade” dos comportamentos conturbados. Para ler o texto de Miguel Magalhães clique aqui
'Adolescência': como surgiu a sinistra 'machosfera' retratada pela série
No centro da aclamada série da Netflix, Adolescência, há uma pergunta perturbadora: O que leva um adolescente de 13 anos a assassinar sua colega de escola? Uma das respostas parece estar na chamada "machosfera". Para ler o texto de Jacqui Wakefield clique aqui
O que a minissérie ‘Adolescência’ revela sobre saúde mental coletiva e parentalidade em crise
A série não é apenas sobre um crime adolescente. É um documento sobre o colapso das relações humanas, sobre a urgência de se promover uma nova cultura de paz, escuta e prevenção em saúde mental. Para ler o texto de Rubens Harb Bollos clique aqui
Um tratado sobre nós: “Adolescência” e as trincheiras da subjetividade em tempos de ascensão da extrema direita
A trama gira em torno de Jamie (Owen Cooper), um garoto de 13 anos acusado de matar uma colega de escola. No início, parece se tratar de um suspense policial, mas, de repente, a série cresce e se torna maior do que ela mesma, e um tratado sobre todos nós. Se, no suspense convencional, a pergunta que orienta a trama é sobre a identidade do assassino, aqui a gente só tenta desesperadamente entender como pode alguém cometer sozinho um crime tão brutal e não ser o único culpado. A responsabilidade pelas facadas obviamente é de Jamie, mas não acaba nele. Para ler o texto de Cauana Mestre clique aqui
Adolescência: o “filho dos outros” e o jovem duplicado
Além do mundo incel, a série também explora o efeito de dissociação nas redes. Aquela “criança desadaptada” agora pode se esconder no avatar de um mundo virtual, com suas próprias regras de pertencimento e sociabilidade. Lá, não é, necessariamente, a família quem traumatiza. Para ler o texto de Marília Velano clique aqui
“Adolescência”: quando o real irrompe no cotidiano — uma verdade que não queremos encarar
A série não cria um universo estranho — ela expõe o nosso, com todas as suas rachaduras. E talvez por isso doa tanto assistir. O artigo de Márcio Cabral, psicanalista e professor, membro diretor do Instituto SIG – Psicanálise e Política, pode ser lido clicando aqui
‘Adolescência’ chama a atenção para o tratamento desumano a jovens infratores
“Adolescência”, um novo drama policial da Netflix, é poderoso e instigante. Ele explora uma série de questões que afetam os jovens de hoje, incluindo o aumento da masculinidade tóxica, a cultura “incel”, o bullying nas mídias sociais e a luta pela identidade na escola. Mas também levanta questões críticas sobre como o Reino Unido trata os jovens infratores. Para ler o texto de Megan Smith-Dobric clique aqui
Reflexões sobre a Série "Adolescência"
Com uma narrativa densa e provocativa, a obra convida o público a refletir sobre as dinâmicas familiares, a vulnerabilidade dos jovens e os desafios da comunicação entre pais e filhos. A série não apenas expõe as dificuldades enfrentadas pelos adolescentes, mas também escancara o impacto das escolhas, ou da falta delas, dos adultos ao seu redor. Para ler o texto de Jacqueline Vilela clique aqui
Por que 'Adolescência' da Netflix é aclamada como 'coisa mais próxima da perfeição na TV em décadas'
A série britânica "Adolescência", da Netflix, vem sendo amplamente elogiada por críticos e espectadores, e muitos já a consideram um marco na televisão. Lançada na semana passada, a produção de quatro episódios se tornou o programa mais assistido da plataforma em todo o mundo durante o fim de semana. Tom Peck, do jornal The Times, descreveu a série como "perfeição total" — opinião compartilhada por Lucy Mangan, do The Guardian, que afirmou se tratar de "algo mais próximo da perfeição televisiva que já vimos em décadas". Para ler o texto de Ian Youngs clique aqui