Legado científico de Carl Sagan vai muito além da série de TV “Cosmos”
Em 9 de novembro de 2024, o mundo comemorará o 90º aniversário de Carl Sagan - mas, infelizmente, sem Sagan, que morreu em 1996 aos 62 anos. A maioria das pessoas se lembra dele como o cocriador e apresentador da série de televisão “Cosmos”, assistida por centenas de milhões de pessoas em todo mundo nos anos 1980. Outros leram “Contato”, seu romance de ficção científica mais vendido, ou “Os Dragões do Éden”, seu livro de não ficção vencedor do Prêmio Pulitzer. Outros milhões de pessoas o viram popularizar a astronomia no “The Tonight Show” (um dos mais antigos e assistidos programas de entrevista dos EUA). O que a maioria das pessoas não sabe sobre Sagan, e que foi um pouco obscurecido por sua fama, é o impacto de longo alcance de sua ciência, que ressoa até hoje. Sagan foi um divulgador científico inigualável, um defensor astuto e um escritor prolífico. Mas ele também foi um cientista extraordinário. Para ler o texto de Jean-Luc Margot clique aqui
A violência não pode ser curada com o bastão. O que falta é o senso da lei
“Os episódios cada vez mais frequentes de violência nas escolas pareceriam dar razão àqueles que gostariam de restaurar a severidade que existia antes de 1968, mas não é tão simples”. O psicanalista milanês Massimo Recalcati, 64 anos, falou no Festival Social Comunidades Educativas, na Gallerie d'Italia, em Turim, definindo “como loucura o pensamento nostálgico, porque, em primeiro lugar, a escola e a família antes de 1968 não funcionavam. O pai decidia por todos e a escola prolongava esse modelo fora de casa, extinguindo todo pensamento crítico e fantasia. O movimento de 1968 deu o direito de falar às mulheres e aos jovens, contudo não somos cegos e sabemos que o bebê foi jogado fora junto com a água do banho, de forma que agora é uma questão de reequilibrar, mas sem idealizar o passado”. Para ler o texto de Francesco Rigatelli sobre as reflexões de Massimo Recalcati clique aqui
O Estado digital e suas armadilhas
Ao modernizar serviços e dados públicos, países do Sul Global poderiam ampliar a soberania digital. Mas com frequência sucumbem às grandes corporações ocidentais. Cooperação regional ou Sul-Sul pode ser caminho contra esta maldição. Para ler o texto de James Görgen clique aqui
Margaret Atwood: Falamos muito sobre identidade e praticamente nada sobre classe
Fernando Nogueira da Costa: Fé Cega, Faca Amolada
Owen Hatherley: Lênin e o lazer
Um milhão de espécies estará ameaçada de extinção até o fim do século. Será que o homo sapiens é uma dessas espécies ameaçadas?
As lições das escolas do Reino Unido que baniram celulares: 'crianças deixaram de ser zumbis'
Silvia Federici: As bruxas e as lutas de classes