terça-feira, 14 de janeiro de 2025

"Fanatismo" - Florbela Espanca


 


Fanatismo



Minh'alma, de sonhar-te, anda perdida


Meus olhos andam cegos de te ver!


Não és sequer razão de meu viver,


Pois que tu és já toda a minha vida!



Não vejo nada assim enlouquecida...


Passo no mundo, meu Amor, a ler


No misterioso livro do teu ser


A mesma história tantas vezes lida!




Tudo no mundo é frágil, tudo passa...


Quando me dizem isto, toda a graça


Duma boca divina fala em mim!




E, olhos postos em ti, vivo de rastros:


"Ah! Podem voar mundos, morrer astros,


Que tu és como Deus: princípio e fim!..."




Florbela Espanca



Para ter acesso ao mais recente livro de poesia "Nas sílabas do vento" do autor do blog clique aqui

José de Sousa Miguel Lopes - Surrealismo político em Moçambique




Para onde caminha Moçambique?

Para ler o texto de José de Sousa Miguel Lopes clique aqui

 

Hegemonia da desinformação e liberação do discurso de ódio na internet: retrocesso inaceitável na era digital




Fatos claramente demonstram quão essencial se revela a necessidade de regulação de “big techs", em face da primazia da nossa soberania digital. Para ler o texto de Celso de Mello clique aqui


VÍDEO - O Brasil e o Mundo na era Trump II | Entrevista - Valerio Arcary


Luís Nassif: É hora do governo entender a guerra semiótica


Aldo Fornazieri: Para onde vai o governo?


Daniel Santiago B. da Silva: O mito da democracia racial no Brasil


Gilmar Mauro: Quem está por trás do ataque ao MST


Ângela Both Chagas: Novo Ensino Médio está alinhado a uma visão neoliberal e aprofundará as desigualdades educacionais


Paulo Motoryn: Bolsonaro na cadeia é o que falta para punir 8 de janeiro


Débora Nogueira e Marcelo Henrique: Fernanda Torres e a arte que (ainda) (nos) emociona


Manuel Domingos Neto: Não tem de haver diálogo com os militares, tem de haver comando


Incêndios em Los Angeles: é mais fácil imaginar o fim do mundo do que o fim do Capitalismo

 





Vídeos e fotos dos incêndios de Los Angeles que circulam nas redes sociais e na grande mídia são impressionantes: parecem que foram escolhidas pela “fotogenia”, isto é, pela similaridade com as dezenas de filmes-catástrofe já feitos por Hollywood. E o destaque dos incêndios das próprias mansões de atores parecem querer nos mostrar que eles estão estrelando algum tipo de superprodução real. Qual o ardil dessas imagens que viraram bombas semióticas? A resposta está no teórico urbanista e historiador Mike Davis, agora reconhecido pela antevisão do seu livro “Ecologia do Medo: Los Angeles e a Fabricação de um Desastre”, de 1998. Como a urbanização caótica, especulação imobiliária e privatização dos recursos hídricos tornou uma sociedade altamente vulnerável aos desastres ambientais – e, atualmente, às mudanças climáticas. Mas Hollywood, com seus “disasters movies”, naturalizam um problema político e econômico, porque é mais fácil imaginar o fim do mundo do que o fim do Capitalismo - L.A. como vítima de uma "crise climática global" e não de um desastre ambiental provocado pelo saco de maldades neoliberais. Para ler o texto de Wilson Roberto Vieira Ferreira clique aqui




















Mariza: "Casa"

 




Para assistir à interpretação de "Casa" na voz de Mariza clique no vídeo aqui

Navegando pelo cinema





Bombas e destruição em todos os momentos e em todos os lugares”: o filme de 22 diretores palestinos que aspira ao Oscar



Mohammed Sami AlbannaReema Mahmoud e Nedaa Jawad abu Hassna são três dos cineastas que contam as suas experiências em 'From Ground Zero’, selecionado na categoria de melhor filme internacional representando a Palestina. Para ler o texto de André Ortiz clique aqui

 






Analisando Kathryn Bigelow: A diretora em um ambiente de diretores



Analisando a filmografia é uma série de textos que busca desvendar filmes que apresentam a mesma temática desenvolvida ao longo da trajetória cinematográfica de uma diretora ou diretor. Nessa série de cinco textos serão analisados os filmes: "Estranhos Prazeres" (1995), "Guerra ao Terror" (2009), "A Hora Mais Escura" (2012) e "Detroit em Rebelião" (2017). Este último, é um texto final que busca um olhar condensado, analisando pontos em comum das obras realizadas por Kathryn Bigelow. Para ler o texto de Alan Alves  clique aqui







"Auto da Compadecida 2", de Guel Arraes e Flávia Lacerda



A trama, ambientada em Taperoá, entrelaça o cotidiano do sertão com temas universais, como a justiça, a fé e a moralidade. Para ler o texto de Bruno Alcebino da Silva clique aqui


Reflexões sobre o tempo presente

 





Salvador Macip, médico e escritor: “A história da humanidade é a sua luta para sair da prisão biológica



O professor de Medicina Molecular contribui com o seu conhecimento científico para os grandes debates da humanidade, do género à imigração, para defender que o progresso humano consiste em superar os ditames da biologia, mas nunca os esquecendo. Macip entra profundamente em algumas das grandes questões que afetam a humanidade, desde as relações de casal até à morte, ou desde o questionamento de género até à imigração, e fá-lo numa perspectiva científica. Mas não para limitar os avanços sociais ao que a natureza dita – a biologia não deve ser uma prisão, muito pelo contrário, repete – mas para promover a compreensão do comportamento humano. A biologia pode nos levar à violência, ao machismo e à xenofobia, descreve Macip. Estas não são construções puramente sociais ou culturais. “Temos tendência a ter debates muito relevantes socialmente relevantes que têm a ver com as nossas estruturas sociais em que a parte biológica que muitas vezes as determina é ignorada. E se quisermos fugir deles e construir uma sociedade que consideramos melhor, temos de compreender de onde viemos”, defende. Para ler sua entrevista clique aqui







O Índice de Desigualdade de Empatia



Há algo de um contrato social frouxo e informal inerente a uma sociedade humana bem-sucedida, e essa é a condição da empatia recíproca. Quando alguém passa por um infortúnio, outros em uma sociedade saudável se importam e ajudam, apesar de não haver nenhuma obrigação contratual. Outros se importam quando uma catástrofe cai sobre seus vizinhos. É empatia básica, não uma interação complicada. No entanto, fomos imersos em uma sociedade que simplesmente quer que sintamos empatia em uma direção, e isso é para aqueles que têm amplos recursos e poder, mas, por qualquer motivo, encontraram um obstáculo em sua estrada pavimentada de ouro. A empatia que nossas estruturas de poder querem que sintamos não é do tipo que se estende para baixo; a narrativa é que só devemos sentir preocupação pelos já poderosos quando eles enfrentam o infortúnio. Para ler o texto de Kathleen Wallace clique aqui






Por que Chico Buarque merece um Prêmio Nobel



Se a Academia Sueca novamente sentir o desejo de reconhecer trabalhos literários fora dos limites tradicionais (tendo concedido o Prêmio Nobel de Literatura ao cantor norte-americano Bob Dylan em 2016), recomendo fortemente que eles considerem o compositor, poeta e romancista brasileiro Chico Buarque. Buarque, que recentemente completou 80 anos, é um dos fundadores da MPB (Música Popular Brasileira), que levou a música popular do país a novas dimensões em uma explosão caleidoscópica a partir do final dos anos 1960. Para ler o texto de Sebástian Zubieta clique aqui


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