terça-feira, 19 de novembro de 2024

"Este homem que esperou" - António Ramos Rosa

 



Este homem que esperou




Este homem que esperou


humilde em sua casa


que o sol lavasse a cara


ao seu desgosto




Este homem que esperou


à sombra duma árvore


mudar a direção


ao seu pobre destino




Este homem que pensou


com uma pedra na mão


transformá-la num pão


transformá-la num beijo




Este homem que parou


no meio da sua vida


e se sentiu mais leve


que a sua própria sombra





António Ramos Rosa



Para ter acesso ao mais recente livro de poesia "Nas sílabas do vento" do autor do blog clique aqui

Plano de assassinar Lula, Alckmin e Moraes: a história repetindo-se como farsa




Cabe sempre advertir que o poder militar está sujeito, historicamente, nas democracias constitucionais, ao poder civil. Para ler o texto de Celso de Mello clique aqui

 

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Projeto Escravizadores


Terror e escárnio em Israel




Será vingança de sangue”, diz um soldado, num funeral. Outro bloqueia a porta de uma casa em chamas, para que não escape ninguém. Na TV, apresentador detona, ao vivo, bombas em área povoada. Quanto mais cruel, mais o sionismo se perde. Para ler o texto de Sebastian Ben-Daniel clique aqui


John Oduor: Israel é um Estado antidemocrático e racista


Alejandro Marcó del Pont: 1000 dias de Guerra na Ucrânia: esquecimento, lucros e impactos globais


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Alfred McCoy: A ascensão de Trump, a queda da América imperial


Slavoj Žižek: Trump, “um canalha cômico e carnavalesco” que “promove o grande capital


Medea Benjamin e Nicolas JS Davies: Oito razões pelas quais Marco Rubio será um secretário de Estado desastroso


A ajuda externa dos EUA está envergonhando a si mesma


Chris Hedges: Esquecimento Organizado


Luca Attanasio - Redução de investimentos e racismo: a África tem medo de Trump 2.0


Dariel Pradas: Cuba luta para se recuperar após ciclone, furacão e terremotos; entenda situação na ilha


Fernando Rosas: A crise do capitalismo tardio e a banalidade do mal


Francisco Louçã: O elogio da esquerda etiquetária pela direita


Os Quatro e Meia e Bárbara Tinoco: "A Terra Gira"

 




Para assistir à interpretação de "A Terra Gira" pela banda Os Quatro e Meia e Bárbara Tinoco clique no vídeo aqui

Navegando pelo cinema

 





Cinema de resistência



Cinema de resistência é como deve ser nomeada a maioria das muitas produções cinematográficas atuais em cartaz que foram e continuam sendo realizadas no Brasil em tempos recentes. Como uma avalanche que se encontrava represada, dezenas de filmes de ficção e de documentários ocupam as telas dos cinemas e começam também a frequentar catálogos das plataformas online, essa uma novidade bem-vinda. Assim como o cinema africano, a indústria nacional de filmes assume temas sociais e se firma como forte canal de luta política e resistência contra as sabotagens, atentados, golpes, falta de memória e a desinformação programada de redes sociais que procuram desestabilizar o sistema democrático. A indústria dos filmes produzidos aqui deve ser observada pelo governo federal como uma indústria brasileira estratégica e, portanto, prioridade na área da cultura e da educação. Para ler o texto de Léa Maria Aarão Reis clique aqui




Propondo a forma de contar as nossas histórias”: entrevista com Lova Nantenaina e Eva Bély



Durante o festival Cinémas d'Afrique em Lausanne, em agosto de 2024, Nantenaina Lova, acompanhado de sua esposa e produtora Eva Bély, apresentou "Sitabaomba, entre os zebus francófonos", seu último longa-metragem sobre a luta camponesa pela defesa da terra. Para ler a entrevista clique aqui






O Quarto ao Lado” tem uma mensagem direta sobre a importância de conexões verdadeiras



Em “Dor e Glória”, filme que Pedro Almodóvar lançou em 2019, havia um olhar comovente sobre os dilemas do envelhecimento e as memórias revisitadas por um cineasta em decadência desde a sua infância. O diretor espanhol retoma o tema com seu primeiro filme em língua inglesa, “O Quarto ao Lado” (2024), nos oferecendo uma profunda reflexão sobre a finitude da vida. Baseado no romance “O que você está enfrentando” (2020), de Sigrid Nunez (lançado no Brasil pela Editora Sextanye), “O Quarto ao Lado” ganhou o Leão de Ouro de Melhor Filme no 81º Festival de Veneza, curiosamente também o primeiro de Almodóvar na sua carreira. Para ler o texto de Otávio Augusto clique aqui



Sérgio Zansk: O impacto das obras de terror na cultura e na sociedade


Renan Guerra - 32º Festival MixBrasil: “Avenida Beira-Mar” trata com delicadeza os medos e as angústias de adolescentes LGBTQIA+


Carlos Alberto Mattos: Cinco vezes cinema africano


Hugo Dinis - A Condição Terrena: uma semana com o Terror Jugoslavo


Nikita Mazurov: Netflix apaga em silêncio coleção de filmes palestino


Marianna Brennand: Ficção contra o silêncio


HUMOR - Vrau Cast: Emilio Figueiredo (advogado e ativista canábico)

 




Neste episódio do Vrau Cast recebemos o advogado e ativista canábico Emilio Figueiredo para falar sobre umas coisas que já não lembro mais… Sei que foi muito interessante, esclarecedor, ele deixou uns mimos por aqui, bom demais, rimos muito, depois rolou um pratão de strogonoff com farofa, feijão e um danoninho por cima. Divirta-se clicando aqui

Reflexões sobre o tempo presente





Aristóteles já combatia a desinformação



"Mas Aristóteles, se vivesse hoje, concluiria que o antídoto que indicara para fazer frente aos ironistas e fanfarrões – falar a verdade, às claras – não surtiria o mínimo efeito. Ele certamente se frustraria aos constatar que o “sucesso” na atualidade é inventar mentiras, enrolar e difamar, quanto mais, melhor", escreve Edelberto Behs. Para ler seu texto clique aqui


 





Uma Introdução à Policrise



Há um ano, poderíamos ser perdoados por pensar que houve um momento de relativa calma para os países ricos: um ano de vacinações tornou a pandemia menos aguda, a inflação ainda não tinha provocado aumentos das taxas de juro e os mercados de trabalho estavam fortes. No mundo climático, a transição energética estava a progredir e, após anos de luta na via da diplomacia climática da ONU, houve até algum sinal dos países ricos de que os estados mais pobres e mais vulneráveis poderiam ser compensados pelas perdas e danos causados pelas alterações climáticas que provocaram desastres. Na realidade, nem tudo estava bem. Para ler o texto de Kate Mackenzie e Tim Sahay clique aqui








Devemos desmistificar a tecnologia e ouvir as pessoas que estão sob os escombros do progresso


A tecnologia não é algo mágico que foge ao nosso controle, por mais difícil que seja entender algumas coisas. Tem pessoas concretas por trás disso e, mais importante, visões de mundo concretas. A socióloga Ruha Benjamin (Wai, Índia, 46 anos), professora do Departamento de Estudos Afro-Americanos da Princeton University, dedicou quatro livros — nenhum deles traduzido para o espanhol — ao estudo das relações entre tecnologiadiversidadedesigualdades e justiça. Uma eminência que desafia a narrativa da grande tecnologia e que defende todos os dias as causas do sul global nas suas redes sociais, a começar pela PalestinaBenjamin desembarca em Barcelona para participar da Smart City Expo no mesmo dia em que Donald Trump é eleito presidente dos EUA. Ela considera que é cedo para comentar o assunto, mas alerta sobre o impacto da onda reacionária que varre o mundo. Para ler sua entrevista clique aqui















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