"Ainda que eu fale todas as línguas do mundo" - Santo de Tarso
Ainda que eu fale todas as línguas do mundo
Ainda que eu
fale todas as línguas do mundo, se me faltar o amor, sou como um bronze que soa
ou como um sino que toca.
Ainda que eu
tenha o dom da profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência, ainda
que eu tenha uma grande fé, capaz de mover montanhas, se não tiver amor, nada
sou.
Ainda que eu
distribua todos os meus bens para alimentar os pobres e entregue o meu corpo ás
chamas, se me faltar o amor, de nada me serve. O amor é paciente, é prestável;
o amor não é invejoso, não é arrogante, não é orgulhoso, não age com baixeza,
não procura o seu próprio interesse. O amor não se deixa levar pela ira;
esquece e perdoa as ofensas. Nunca se alegra com a injustiça e rejubila sempre
com a verdade. O amor tudo desculpa, tudo crê, tudo espera tudo suporta. O amor
jamais passará. As profecias terão o seu fim, o dom das línguas terminará e a
ciência será inútil, porque a nossa ciência é imperfeita e as nossas profecias
limitadas. Mas quando vier o que é perfeito, o imperfeito desaparecerá. Quando
era como criança, falava como criança, sentia como criança, pensava como
criança, mas, quando me tornei homem, deixei o que era próprio de criança.
Da mesma forma,
agora vemos como por um espelho, de maneira difusa, mas depois veremos tudo
face a face. Assim, agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança, e o
amor. Mas a maior de todas é O Amor.
Santo de Tarso
Para ler o Prefácio da 2ª edição do livro “CULTURA ACÚSTICA E LETRAMENTO EM MOÇAMBIQUE: Em busca de fundamentos antropológicos para uma educação intercultural” do autor do blog clique aqui
0 comentários:
Postar um comentário