quinta-feira, 31 de agosto de 2023

"O que mais sobra de mim" - Romério Rômulo


 


O que mais sobra de mim

 

 




Pra dizer o mais preciso


desta vida e deste peso


entrego à sombra da morte


o meu corpo de Narciso



Falo da pedra, porém


do rio mais abatido


arranco a vida que sobra


do que me sobra também



Amarro a boca do tempo


seguro o tempo no fim


o tempo frio e maduro


do que mais sobra de mim.



Romério Rômulo


STF lança livro e documentário sobre ataques de 8 de janeiro




Ministros e servidores relatam medidas tomadas após invasão. O Supremo Tribunal Federal (STF) lançou, nesta quarta-feira (30), o livro e o documentário “Democracia Inabalada" sobre os atos golpistas de 8 de janeiro. Os lançamentos mostram imagens inéditas das equipes de segurança para combater os invasores que depredaram a sede do tribunal e depoimentos dos ministros sobre os ataques. https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1552344&o=nodehttps://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1552344&o=nodeOs ministros relataram suas impressões ao tomarem conhecimento dos ataques e as medidas tomadas para garantir a punição dos envolvidos. Servidores que atuaram na segurança das instalações contam como agiram ao perceberem que o prédio estava sendo invadido. Funcionários terceirizados também contaram como foi feito o trabalho para limpar os destroços encontrados no dia seguinte aos ataques. A prévia do documentário foi exibida nesta noite aos ministros da Corte. O filme será exibido no dia 3 de setembro, às 22h, pela TV Justiça. Durante os ataques, os vidros da fachada da sede foram quebrados e pichados. O plenário foi totalmente destruído e cadeiras, bancadas, obras de arte, sistemas de segurança eletrônica e de incêndio foram depredados pelos criminosos. A maior parte da reforma do plenário foi concluída no dia 1° de fevereiro, quando os ministros abriram a primeira sessão de julgamento após a depredação. De acordo com levantamento feito pela Advocacia-Geral da União (AGU), a depredação do STF causou prejuízo de cerca de R$ 11 milhões. Para acessar o conteúdo integral do livro clique aqui

















































Os robôs do OTANistão contra os Cavalos Celestes da Multipolaridade

 




O Ocidente inteiro está esperando na sala da estação com cortinas pretas – e trem nenhum. Para ler o texto de Pepe Escobar clique aqui
















































EastSide Band Cover: "Forever Young"



Para assistir à interpretação de  "Forever Young" pela banda EastSide Band Cover clique no vídeo aqui

 

Navegando pelo cinema





Paraísos perdidos na montanha




Filme italiano retrata uma amizade contrastante ao longo de décadas — entre um citadino e outro montanhês. Entre paisagens vivas e cambiantes, relação mostra como a cultura filtra a percepção da natureza. E as buscas humanas que se esvaem. Para ler o texto de José Geraldo Couto clique aqui



 





"Rodeo"




Feroz e independente, Julia encontra escape na paixão por motocicletas e no mundo dos rodeios urbanos – encontros proibidos onde os pilotos exibem suas motos e acrobacias ousadas. Ao mostrar seu talento para aplicar golpes e roubar motos, Julia se vê envolvida em um grupo clandestino e inconsequente. Lutando para provar seu valor nesse universo ultra-masculino, ela enfrentará uma série de desafios arriscados, que definirão ou destruirão, seu lugar na comunidade. Para ler o texto de Fabricio Duque clique aqui







"Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre", de Eliza Hittman




Nova York amedronta as meninas que saíram da Pensilvânia, onde moram, para uma missão inglória, sozinhas, a bordo de um ônibus: uma delas escolheu abortar. O que não pode ser feito em uma região dos Estados Unidos pode em outra. Do necessário deslocamento nascem duas nações em uma em "Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre". Para ler o texto de Rafael Amaral clique aqui


HUMOR - Simpatia

 



2021 começou do jeito errado, mas ainda dá tempo de reverter. Basta você pegar sementes de romã, botar na carteira, dar três pulinhos, pegar R$ 200 mil e investir em criptomoedas. Mas não se esqueça de fazer isso em um dia par, pra energia fluir melhor. Divirta-se clicando aqui

Nos caminhos da arte

 






Revoluções: Visita guiada à Guiné-Bissau, Angola e Portugal pela lente de Uliano Lucas




Museu do Aljube acolhe até 30 de setembro uma exposição de fotografias captadas por Uliano Lucas entre 1969 e 1974. Dois dos seus curadores, Miguel Cardina e Vincenzo Russo, acompanharam-nos numa visita guiada aos retratos de quem se impôs como sujeito da História. Para ler o texto de Mariana Carneiro clique aqui








 Giulio Carlo Argan




O trabalho de Argan como historiador materialista e pensador dialético da experiência da arte. Para ler o texto de Luiz Renato Martins clique aqui









VÍDEO - Fred Astaire & Eleanor Powell: "Begin the Beguine"




Quando invocamos estas personagens já desaparecidas, mas felizmente registadas, única e agradecida maneira delas sabermos, graças a humanas tecnologias – melhores que qualquer invocação religiosa – há sempre uma mistura de prazer e alguma nostalgia, típica dos mais avançados em idades. Cremos, no entanto, que o prazer se sobrepõe, bem como o encantamento (e a estupefacção) de assistir a coisas tão notáveis como este “Begin the beguine” de Cole Porter, dançado pelo Fred Astaire e pela Eleanor Powell numa exibição impossível e perfeita, capaz de cortar a respiração a um peixe apreciador de Tapdance, sobretudo quando a partir do 1:20 minuto ambos verdadeiramente endoidecem, em termos de rapidez e súbita exuberância. Excelente também uma imagem (anos 40!) em que a brancura imaculada dos dois bailarinos contrasta com a obscuridade do cenário.


Carlos Reis (31/08/2023)


Para assistir clique no vídeo aqui


quarta-feira, 30 de agosto de 2023

"Alfa" - Agnès Agboton

 



Alfa

 




Esta noite, marido,



 

esta noite que persiste contudo em não me cerrar as pálpebras.


Esta noite na qual o teu corpo já se perdeu


enquanto, tranquilo, agasalhado na savana,


espera, porventura com terror,


o sinal que te há-de lançar à vida,


amanhã.



 

Esta noite que os cães povoam de latidos


e cruzam, de quando em quando,


os rumores trepidantes dos automóveis;


esta noite o meu amor por ti


despiu-se das belas roupas,


perdeu exaltações e prazeres,


não encontra grandes palavras, talvez inúteis,


talvez falsas.



 

Esta noite sinto-te como algo opaco,


meu até ao delírio,


como algo imprescindível e doloroso.


Doloroso no desespero que te sobe aos olhos,


que te enruga os lábios, tantas vezes;


doloroso como os teus punhos cerrados,


voltados para mim,


exigindo algo que eu não te posso dar.


Doloroso como as tuas ilusões


frustradas,


como os caminhos barrados


que nos tentam


como o acreditarmo-nos inúteis


daquela tarde quando o medo e a desesperança


nos mordiam.



 

Esta noite, amor, sinto-me imprescindível


pela contínua exigência das tuas mãos.



 

Agnès Agboton



(Benim, 1960 - )


Editorial do Globo deve servir de alerta aos democratas

 




Juristas alertam para o perigo de novos golpes quando um dos principais veículos da mídia corporativa sustenta uma tese antijurídica para defender um processo golpista. Para ler o texto de Lênio Streck e Carol Proner clique aqui





Luis Felipe Miguel: O golpe foi um golpe




Manuel Domingos Neto: O que fazer com o militar




Glauco Faria: Infelizmente, a ignorância não é só de Zanin - está disseminada no Judiciário




Odilon de Barros Pinto Júnior: Lula, Zanin e nós




Hugo Souza: Bancada ruralista chega a 324 deputados e já poderia, sozinha, aprovar emendas à Constituição




Vinício Carrilho Martinez: Marco temporal - um temporal de indecência




Rafael A. F. Zanatta - Vigilância em SP: quando todos são suspeitos




Fernando Cássio: A lojinha de tablets do governo paulista


Temos que tomar controle da IA antes que bandidos e governos autoritários o façam, diz pioneiro da educação à distância




De chatbots e assistentes virtuais a veículos autônomos, a Inteligência Artificial (IA) está aos poucos ganhando espaço em nosso dia a dia. Para o americano Salman Khan, pioneiro do ensino a distância e fundador da Khan Academy, a tecnologia já está tão robusta que não há mais como fugir. “A tecnologia já está aí e algumas pessoas podem escolher ignorar, mas não acho que seja uma boa estratégia”, afirmou Khan em entrevista à BBC News Brasil. “Na verdade, ela será usada por pessoas com más intenções, por bandidos para promover fraudes ou por governos autoritários para vigiar as pessoas. E na minha opinião, depende daqueles que têm boas intenções tomar o controle antes.” Formado no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e em Harvard, nos Estados Unidos, Khan deixou uma carreira no mercado financeiro para fundar a Khan Academy, a maior escola virtual do mundo. A plataforma possui vídeos e exercícios traduzidos para mais de 36 idiomas que ensinam, de forma gratuita, da aritmética básica até cálculo vetorial. Agora, com o desenvolvimento de novas tecnologias com Inteligência Artificial e a sua infiltração na educação, a Khan Academy está desenvolvendo sua própria IA generativa. A ideia é que a ferramenta seja usada como um tutor para os estudantes e um assistente para os professores. Para ler sua entrevista clique aqui















































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