"fui na central das estrelas" - M.h.

 

fui na central das estrelas e me disseram que infelizmente não podia retirar as que você

beijava no meu pescoço.

mas parei para olhar meu corpo nu e percebi que desde que saí da barriga de minha mãe

as estrelas se abrigaram no meu corpo como um presente para lembrar que antes de você,

elas já eram amadas

por mim.

M.h.

Para ter acesso ao mais recente livro de poesia "Nas sílabas do vento" do autor do blog clique aqui

A greve na educação federal

 

A derrota dos docentes das federais é a derrota da luta por uma educação pública, gratuita e de qualidade. Para ler o texto de Aquiles Melo clique aqui

Daniel Costa: Longa jornada até a democracia - os 100 anos do partidão

Israel está preocupado com possível traição de Biden no Tribunal Penal Internacional

 

Autoridades israelenses estão preocupadas com a possibilidade de Washington abandonar Israel se o TPI emitir mandados de prisão contra Netanyahu e membros seniores do seu gabinete. Para ler o texto completo clique aqui

Dívida histórica: como Portugal pode reparar crimes coloniais?

Entidades civis e especialistas indicam caminhos para projeto concreto. Para ler o texto completo clique aqui

José Goulão: Portugal - Comunicação social, arma da contra-revolução

José Pacheco Pereira: Portugal - O 25 de Abril "divide"? Em 2024, divide.

Rússia alerta que apreensão de bens congelados seria um golpe para o sistema econômico ocidental

Jeffrey Sachs: Partidos de guerra, a candidata da paz e a eleição de novembro

Alikber Alikberov: A virada estratégica para o Oriente é um movimento sábio, correto, profundamente pensado e absolutamente objetivo na direção certa

Eduardo Vasco - Libertação da Coreia: Da revolução democrática à revolução socialista

Jean Marc von der Weid: O sistema agroalimentar mundial - em crise terminal

Stan Cox: O colapso ecológico ainda não aconteceu, mas você pode vê-lo chegando

The 1975: "I'm In Love With You"

 

Para assistir à interpretação de "I'm In Love With You" pelos The 1975 clique no vídeo aqui

Navegando pelo cinema

"A Fuga", de Anthony Chen

Anthony Chen, que recebeu o prêmio Caméra d'or em Cannes em 2013 por "Ilo Ilo", oferece com "A Fuga" ("L'Echappée") um filme de grande sensibilidade. Podemos escapar da nossa condição? Principalmente quando você é mulher e tem pele negra e, além do mais, acaba de imigrar após escapar da morte? Jacqueline teve que deixar a Libéria e viu-se sem meios numa ilha turística grega. Ela conseguiu escapar, mas sua fuga continua, obcecada pela violência que sofreu. Para ler o texto de Olivier Barlet clique aqui

"Se meu apartamento falasse"

O olhar de Billy Wilder sobre o tédio da América empresarial. Para ler o texto de Guilherme Colombara Rossatto clique aqui

Como e por que as anti-heroínas assumiram o comando nas séries scifi da Apple e Netflix

As plataformas de streaming têm se notabilizado por colocar mulheres comuns, independentes e profissionalmente qualificadas, em papéis de protagonismo. Netflix e Apple despontam nesse cenário, sendo que a segunda faz um investimento mais focado em ficção científica e especulativa, de tendência distópica. O discurso desenvolvimentista também cede lugar à total desconfiança com relação à tecnologia. São mulheres normais, nem heroínas, nem contrarrevolucionárias, mas distantes do papel de vítimas que as produções de scifi reservaram a elas num passado recente. Ao serem desafiadas, não hesitam em defender a prole e o seu mundo. Para ler o texto de Luiza Lusvarghi clique aqui

Reflexões sobre o tempo presente

 

'The Anxious Generation': o livro que tira o sono dos pais

Psicólogo social Jonathan Haidt sustenta que uso de telas por crianças e adolescentes está diretamente relacionado a transtornos mentais. Para ler o texto de Leonardo Rodrigues clique aqui

O direito à Escola sem Celulares

Evidências apontam: smartphones e redes sociais deformam o ambiente escolar e produzem apatia, depressão e dessocialização em crianças e adolescentes. Contra a pressão das Big Techs, e por outro projeto educacional, é preciso suprimi-los. Para ler o texto de Jonathan Haidt clique aqui

Teoria: E se estivermos à beira do Plataformismo

A ordem do capital segue vigente. O que mudou foi sua forma. Assim como abandonou o fordismo, sistema cria hoje um novo regime de exploração, ainda mais brutal, pervasivo e apoiado na tecnologia. Só a luta política permitirá superá-lo. Para ler o texto de Roberto Moraes Pessanha clique aqui

Novidade editorial CLACSO

 

A democracia liberal está em crise. O seu enfraquecimento não é uma questão transitória, mas sim estrutural, um produto da ligação essencial entre esta forma dominante de representação e a economia de mercado livre. O crescente apoio popular às propostas autoritárias da extrema-direita é apenas o sintoma mais saliente deste retrocesso institucional histórico. Diante de tal horizonte, este provocativo ensaio de Álvaro García Linera, novo volume da coleção Masa Crítica, convida-nos a recuperar e valorizar as formas democráticas alternativas que se aninham nas múltiplas lutas e insurgências populares do nosso presente e da nossa história para imaginar outros. tipos de famílias plebeias democráticas que reorganizam o sentido do mundo.

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"O dia é mais" - Rubens Rodrigues Torres Filho

 

O dia é mais

Hoje não vou pensar

O dia é mais forte que a noite.

Sonho as mais mansas abóboras.

Aqui é sempre este agora.

Não. Não vou pensar.

Mal-me-quer, bem-me-quer,

mal-me-quer etc.

Vou só deixar.

Dimensão. Dimensão.

Vou só queimar.

A noite é mais forte que o dia.

Não é?

Comer as mais úteis luas.

O dia… como se diz?

Rubens Rodrigues Torres Filho

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Luiz Felipe de Alencastro: Brasil não pode entrar apenas como vítima em debate sobre reparação de Portugal pela escravidão

 

A discussão sobre reparação histórica pela escravidão e pelos crimes cometidos durante o período colonial não pode se resumir a um diálogo entre Portugal e Brasil, afirma o historiador Luiz Felipe de Alencastro, um dos maiores pesquisadores da escravidão no Brasil. É preciso trazer Angola e outros países africanos, como Moçambique e Benin, para o debate, defende Alencastro. E o Brasil não pode entrar nessa discussão somente como vítima. Reparação histórica é um conjunto de ações cujo objetivo é diminuir as injustiças que aconteceram no passado contra certos grupos sociais, e assim promover a igualdade e combater a discriminação. Para ler o texto de Thais Carrança clique aqui

"Elon Musk está engajado com extrema direita", diz Estela Aranha, advogada e ativista de direitos digitais

João Filho: A direita golpista está sendo normalizada como 'frente ampla'

Tadeu Alencar Arrais: Reflexões sobre a greve nas Universidades federais

Silas Ramos: Vitórias simbólicas, derrotas estratégicas

Eliane Silveira: A guerra contra as fake news está perdida?

Rubens Pinto Lyra: Autoritarismo de esquerda e socialismo

Marco Mondaini: Sistema prisional - o labirinto da punição

O Big Bang: o caminho de Israel para a autodestruição

 

Ao atacar o consulado iraniano em Damasco, no dia 1 de Abril, Bibi Netanyahu tornou-se num primeiro de abril. Israel bombardeia a Síria há anos sem provocação ou retaliação por parte da Síria. Durante anos bombardeou os seus aeroportos, o que interrompeu a ajuda humanitária à população civil da Síria que sofria na sua longa guerra civil. O Irão respondeu ao ataque israelita ao seu consulado em Damasco, pedindo aos seus aliados, o Hezbollah no Líbano, os Houthis no Iémen e o Hamas em Gaza, que se abstivessem dos seus ataques retaliatórios contra Israel e deixassem o Irão fazer sozinho uma retaliação militar. Isto foi para garantir que Israel entendesse a mensagem. No futuro, o Irão não confiará nos seus representantes, mas atacará ele próprio Israel. Israel e os EUA interceptaram todos os drones iranianos, excepto alguns, e Israel alardeou isto como uma vitória para si e uma derrota para o Irão. Mas, na verdade, a resposta iraniana foi uma vitória política e estratégica. Para ler o texto de Daniel Beaumont clique aqui

Chris Hedges - Genocídio em Gaza: revolta nas universidades dos EUA

Henry  Giroux - Envenenando a mente americana: protestos estudantis na era do novo macarthismo

Madi Khalis Maalouf - Outro fracasso dos EUA no Médio Oriente: as conversações do Cairo

Steven Sahiounie: Israel usa mercenários estrangeiros em Gaza

Daniel Vaz de Carvalho: A economia de que não se fala

Robert Hunziker: Novamente o calor do oceano atinge a Grande Barreira de Corais

Mariana Aydar e Mestrinho: "Cheguei Pra Ficar" & "Dádiva"

 

Para assitir à interpretação de "Cheguei Pra Ficar" com Mariana Aydar e Mestrinho clique no vídeo aqui

Para assitir à interpretação de "Dádiva" com Mariana Aydar e Mestrinho clique no vídeo aqui

Navegando pelo cinema

Israel-Palestina: a guerra no cinema

O festival de cinema israelense, que ocorreu em Paris no final de março de 2024, teve como pano de fundo seis meses de guerra em Gaza, sem fim à vista, nem perspectivas para nenhuma das partes. O festival apresentou um panorama da produção recente, no qual os filmes sobre a guerra não estão muito presentes. Como explicar ou interpretar este fato, tendo em conta as quinze guerras ocorridas desde o nascimento do Estado de Israel em 1948 e a abundância de filmes produzidos? Para ler o texto de Kristian Feigelson clique aqui

 

Todo velho "oneroso" deve ser apagado

É um Japão estranho. O governo estimula “cidadãos dispensáveis” – os idosos – ao capitalismo a submeterem-se a eutanásia gratuita. Plano 75 não é futurista, mas o hoje exacerbado. E mostra poesia e o afeto que resistem em um sistema desumano. Para ler o texto de José Geraldo Couto clique aqui

Os que ficam para trás

Ao ler a sinopse é difícil considerar que o filme "Os Rejeitados" vai mais além de um conto de natal à moda norte-americana, repleto dos clichês de costume, com sua história que se passa na virada dos anos 1970/71, numa high school esnobe da Nova Inglaterra. No internato Barton, escola preparatória para a universidade, estudam garotos filhos da detestável – como o filme enfatiza – elite mais rica (e mais arrogante) do país, naquela época traumatizada pela derrota no Vietnã e sitiada por forte crise financeira. Lá, um professor frustrado, mal humorado, mas apaixonado pela sua profissão e por História Antiga castiga seus alunos nas aulas de filosofia, com Marco Aurélio em "Meditações – O Diário do Imperador Estoico". Para ler o texto de Léa Maria Aarão Reis clique aqui