quarta-feira, 31 de outubro de 2018

"Flores" - Casimiro de Brito

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Flores

553
Ou a flor é silenciosa
ou eu sou surdo.
716
Duas borboletas à volta de uma flor.
Qual delas desfruta mais? Qual delas
desflora mais? E a flor? Gostará ela
de ser saboreada?

1036
Um pedaço de vida — uma cama de flores.

1184
Página branca. Um campo de flores
ou um campo de batalha onde tudo
pode acontecer?

1373
Quem não viu a alma de uma flor
sacrificada? Quem não sofreu ao vê-la?

1436
A dança das flores! Que beleza! Vão morrer
— ou já morreram — mas dançam.

1810
Flor ou pedra? Amanhã o que será?
Tanto a flor pode nascer da pedra
como a pedra pode nascer da flor. 


Casimiro de Brito



Brasil: tempos de nevoeiro (3)

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Leia "Requião cala o Senado com discurso histórico sobre entrega do pré-sal" de Roberto Requião clicando aqui

Leia "Os valores e metáforas do universo Bolsonaro" de Gabriel Bayarri clicando aqui

Leia "Risco Bolsonaro e retorno à barbárie" de Paulo Kliass clicando aqui

Leia "“Quando Deus chora”: apelo de uma pastora evangélica" de Lusmarina Campos Garcia clicando aqui

Leia "E agora, o que fazer com o Brasil de Bolsonaro?" de Juan Arias clicando aqui

Leia "'Pacificação', nos termos de Bolsonaro, seria a rendição do Brasil" de Mário Magalhães clicando aqui

Leia "Não é 64: dá para torturar democracia com Congresso, Supremo, com tudo" de Fausto Salvadori clicando aqui

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Leia "Ilusões perdidas: sobre o fim de um ciclo na América Latina" de Felipe Ziote Narita e Jeremiah Morelock clicando aqui

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Leia "Os recados do STF a Bolsonaro sobre "autoritarismo" e projeto "Escola Sem Partido" de Gil Alessi clicando aqui

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Leia "'Vitória de Bolsonaro faz soar um alarme mundial' de João Paulo Charleaux clicando aqui

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Leia "A imagem da mídia: o telejornalismo brasileiro sob suspeita" de Renata Aialla de Mello  e Renato de Mello clicando aqui

Leia "Aspectos ideológicos do bolsonarismo" de Felipe Catalani clicando aqui

Por que tornou-se possível fugir do capitalismo


Os riscos de horror fascista, bem sabemos, são reais. Mas surgiu pela primeira vez, na história da humanidade, a chance de deixar para trás um sistema que, no fundo, todos detestam.
Para ler o texto completo de Umair Haque clique aqui

Wallerstein: Geopolítica em tempos de incerteza


Os EUA perdem rapidamente sua capacidade de liderança. China e Rússia avançam, mas não se impõem. Neste vácuo, surgem desvarios — e crescem os riscos.
Para ler o texto completo de Immanuel Wallerstein clique aqui

44 filmes inspirados em livros

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Não é raro o cinema criar a sua própria versão de livros que fizeram história, ou simplesmente tornaram-se populares. De clássicos fundamentais como “Anna Karenina” (1877), de Lev Tolstói, até a literatura de fantasia, como foi o caso da trilogia “O Senhor dos Anéis” (1937-1949), de J. R. R. Tolkien, nenhum gênero literário escapou das telonas. 
Para ler o texto de Helena Oliveira clique aqui

Entrevista Sírio Possenti

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Sírio Possenti é professor, pesquisador e escritor, além de ser considerado um dos mais respeitados linguistas brasileiros da atualidade. É doutor em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas, licenciado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (1969) e em Letras pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ijuí (1974). Suas pesquisas e publicações têm ênfase em Análise do Discurso de linha francesa, especialmente, nos campos de humor e mídia.
A entrevista trata de conceitos caros à análise do discurso, como verdade e acontecimento.e pode ser lida clicando aqui

SCRIPTA 45 V. 22, N. 45 (2018)

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Para ter acesso ao conteúdo completo da rgênevista Scripta clique aqui

terça-feira, 30 de outubro de 2018

"Aos nossos filhos" - Ivan Lins

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Aos nossos filhos

Perdoem a cara amarrada
Perdoem a falta de abraço
Perdoem a falta de espaço
Os dias eram assim

Perdoem por tantos perigos
Perdoem a falta de abrigo
Perdoem a falta de amigos
Os dias eram assim

Perdoem a falta de folhas
Perdoem a falta de ar
Perdoem a falta de escolha
Os dias eram assim

E quando passarem a limpo
E quando cortarem os laços
E quando soltarem os cintos
Façam a festa por mim

Quando largarem a mágoa
Quando lavarem a alma
Quando lavarem a água
Lavem os olhos por mim

Quando brotarem as flores
Quando crescerem as matas
Quando colherem os frutos
Digam o gosto pra mim

 Ivan Lins

Por que tornou-se possível fugir do capitalismo


Os riscos de horror fascista, bem sabemos, são reais. Mas surgiu pela primeira vez, na história da humanidade, a chance de deixar para trás um sistema que, no fundo, todos detestam.
Para ler o texto completo de Umair Haque clique aqui

Boitempo libera curso completo sobre teoria da revolução!


A Boitempo acaba de disponibilizar mais um curso completo em seu canal no YouTube! “A teoria da revolução” oferece um panorama introdutório das concepções de revolução em quatro figuras clássicas do pensamento crítico revolucionário. São aulas longas, de cerca de duas horas e meia cada, conduzidas por professores diferentes, cada um especializado na vida e obra dos respectivos pensadores: Karl Marx, Vladímir Lênin, Mikhail Bakunin e Rosa Luxemburgo. 
Para assistir a essas aulas clique nos videos aqui

Traduzir é trair, sim

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Mauricio Lyrio, Ali Smith e Daniel Galera


Caetano Galindo (1973) é doutor em linguística pela Universidade de São Paulo e professor na Universidade Federal do Paraná. Seu livro de contos “Ensaio sobre o Entendimento Humano” venceu o Prêmio Paraná de Literatura de 2013. Tornou-se um dos mais premiados tradutores brasileiros, vertendo para o português brasileiro autores complexos como Thomas Pynchon, David Foster Wallace e, principalmente, James Joyce. A obra de Joyce encontrou em Galindo um tradutor ao mesmo tempo criativo e preocupado com a inteligibilidade do texto. Entre outros, traduziu “Ulysses”, “Finn’s Hotel” e agora se prepara para lançar pela Companhia das Letras uma nova tradução do volume de contos “Os Dublinenses”. Nesta entrevista, da qual também participa o professor e escritor Ademir Luiz, Caetano Galindo fala sobre os livros de James Joyce, o papel do tradutor, a leitura nas novas gerações, autores contemporâneos e a importância do sim na literatura. 
Para ler a entrevista de Caetano Galindo clique aqui

Umberto Eco lista 14 características comuns do fascismo

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Em junho de 1995, o escritor e filósofo Umberto Eco, autor dos clássicos “O Pêndulo de Foucault” e “O Nome da Rosa”, publicou um ensaio enumerando 14 características comuns do fascismo. Em seu texto, publicado no “New York Review of Books”, Umberto Eco escreve: “apesar da imprecisão do termo, acho que é possível fazer uma lista de elementos que são típicos do que eu gostaria de chamar de Fascismo Eterno. Esses elementos não podem ser organizados em um sistema; muitos deles contradizem uns aos outros, e também são típicos de outros tipos de despotismo ou fanatismo. Mas basta que um deles esteja presente para permitir que o fascismo se organize em torno dele”. Umberto Eco morreu em 2016, aos 84 anos. 
Para ler as 14 características comuns do fascismo apontadas por Umberto Eco clique aqui

Arte gratuita na internet

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O Instituto de Arte de Chicago colocou em seu site 44 mil imagens de obras de arte em resolução de qualidade, além de livros e estudos sobre história da arte. As imagens podem ser vistas online, baixadas ou compartilhadas. 
Para ver essas obras clique aqui



Há mais vida inteligente no universo?

Stephen Hawking, fotografado em Cambridge em 2013.

EL PAÍS adianta um capítulo do livro póstumo de Stephen Hawking, ‘Breves Respostas para Grandes Questões’ que pode ser lido clicando aqui

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

"Faz escuro mas eu canto" - Thiago de Mello

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Faz escuro mas eu canto
Faz escuro mas eu canto,
porque a manhã vai chegar.
Vem ver comigo, companheiro,
a cor do mundo mudar.
Vale a pena não dormir para esperar
a cor do mundo mudar.
Já é madrugada,
vem o sol, quero alegria,
que é para esquecer o que eu sofria.
Quem sofre fica acordado
defendendo o coração.
Vamos juntos, multidão,
trabalhar pela alegria,
amanhã é um novo dia.
Thiago de Mello


Brasil: tempos de nevoeiro (2)

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Leia "Eleições 2018: Um pleito que revelou muito da sociedade e do Estado. Primeiras análises" de Patricia Faccin e Ricardo Machado clicando aqui

Leia "Isto não é um editorial contra Bolsonaro" de Leandro Demori clicando aqui

Leia "João Pedro Stedile: "Nós temos que retomar o trabalho de base" clicando aqui

Leia "Cultura inútil: Pessoas de bem" de Mouzar Benedito clicando aqui

Leia "Bolsonaro e o momento hiperautoritário do neoliberalismo" de Christian Lavall clicando aqui

Leia "Wanderley Guilherme dos Santos: "Só uma frente apartidária conterá um governo de ocupação" clicando aqui

Leia "O Brasil elegeu um ditador e não foi por falta de aviso (até dele próprio)" de Alex Solnik clicando aqui

Leia "Milton Hatoum: O vexame do discurso do novo presidente" clicando aqui

Leia "A ameaça do apocalipse" de Mino Carta clicando aqui

Leia "Resistir é imprescindível" de Jeferson Miola clicando aqui

Leia ""É um retrocesso", diz Boris Fausto sobre momento histórico brasileiro" clicando aqui

Leia "Quadro recessivo pode voltar em seis meses, diz Eduardo Giannetti" clicando aqui

Leia "Eleição revelou como brasileiro não é pacífico, diz Roberto Romano" clicando aqui

Leia "O mundo faz imagem ruim de Bolsonaro" de Clóvis Rossi clicando aqui

Leia "Carta de Olavo de Carvalho em 2006 anunciava as discussões do Brasil de hoje" de João Brizzi e  Fabricio Pontin clicando aqui

Leia "Olavo de Carvalho: o ideólogo do conservadorismo paranoico nacional" de Alexandre Andrada clicando aqui

Leia "Não ignore as mudanças do Brasil de Bolsonaro" de Leandro Demori clicando aqui

Leia "Joice Hasselmann, WhatsApp e a eleição onde o crime compensa" de Flávia Marreiro clicando aqui

Leia "Poucos brasileiros são hoje entusiastas do Estado democrático" Entrevista de Leandro Karnal clicando aqui

Leia "Campanha fez do WhatsApp um fantasma. É preciso enfrentá-lo" de Francisco Brito Cruz clicando aqui

O vazio do domingo

O Vazio do Domingo - filme netflix

A relação mãe e filha já foi trabalhada em diversos aspectos no cinema, mas O Vazio do Domingo traz algo ao mesmo tempo inusitado e tão comum que é esse simbólico do arquétipo materno que influencia qualquer ser humano. 
Para ler o texto completo de Amanda Aouad clique aqui

Carta 'perdida' mostra que Galileu tentou amenizar texto para enganar a Inquisição


A primeira e a última página da carta escrita por Galileu Galilei
Foto: The Royal Society

Documento estava catalogado em biblioteca britânica há pelo menos 250 anos.

Para ler o texto completo clique aqui


A política desigual da República das Letras


Pascale Casanova analisa as forças que legitimam ou não os escritores.
Para ler o texto de Haroldo Ceravolo Sereza clique aqui

Dorothea Lange: retratos para mudar o mundo

Foto: Mãe migrante, Nipomo, 1936. A exposição "Dorothea Lange: A política da visão" chega ao Jeu de Paume, em Paris, com o objetivo de "retificar esse desequilíbrio e reposicionar Lange como uma voz crítica na fotografia do século XX".

Pioneira da fotografia documental e testemunha excepcional de sua época, a obra dessa norte-americana continua sendo em alguns sentidos desconhecida. Para ver 16 fotos do acervo de Dorothea Lange clique aqui

JOÃO BERNARDO - LABIRINTOS DO FASCISMO: na encruzilhada da ordem e da revolta (1455 págs.)

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Para ler uma das obras mais fundamentais sobre o fascismo, o leitor tem acesso ao conteúdo integral do livro "LABIRINTOS DO FASCISMO: na encruzilhada da ordem e da revolta" de João Bernardo. Clique aqui


Leia também Labirintos do Fascismo (resenha) de Manolo clicando aqui

domingo, 28 de outubro de 2018

"Canção do amor armado" - Thiago de Mello

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Canção do amor armado
Vinha a manhã no vento do verão,
e de repente aconteceu.
Melhor
é não contar quem foi nem como foi,
porque outra história vem, que vai ficar.
Foi hoje e foi aqui, no chão da pátria,
onde o voto, secreto como o beijo
no começo do amor, e universal
como o pássaro voando — sempre o voto
era um direito e era um dever sagrado.
De repente deixou de ser sagrado,
de repente deixou de ser direito,
de repente deixou de ser, o voto.
Deixou de ser completamente tudo.
Deixou de ser encontro e ser caminho,
deixou de ser dever e de ser cívico,
deixou de ser apaixonado e belo
e deixou de ser arma — de ser a arma,
porque o voto deixou de ser do povo.
Deixou de ser do povo e não sucede,
e não sucedeu nada, porém nada?
De repente não sucede.
Ninguém sabe nunca o tempo
que o povo tem de cantar.
Mas canta mesmo é no fim.
Só porque não tem mais voto,
o povo não é por isso
que vai deixar de cantar,
nem vai deixar de ser povo.
Pode ter perdido o voto,
que era sua arma e poder.
Mas não perdeu seu dever
nem seu direito de povo,
que é o de ter sempre sua arma,
sempre ao alcance da mão.
De canto e de paz é o povo,
quando tem arma que guarda
a alegria do seu pão.
Se não é mais a do voto,
que foi tirada à traição,
outra há de ser, e qual seja
não custa o povo a saber,
ninguém nunca sabe o tempo
que o povo tem de chegar.
O povo sabe, eu não sei.
Sei somente que é um dever,
somente sei que é um direito.
Agora sim que é sagrado:
cada qual tenha sua arma
para quando a vez chegar
de defender, mais que a vida,
a canção dentro da vida,
para defender a chama
de liberdade acendida
no fundo do coração.
Cada qual que tenha a sua,
qualquer arma, nem que seja
algo assim leve e inocente
como este poema em que canta
voz de povo — um simples canto
de amor.
Mas de amor armado.
Que é o mesmo amor. Só que agora
que não tem voto, amor canta
no tom que seja preciso
sempre que for na defesa
do seu direito de amar.
O povo, não é por isso
que vai deixar de cantar.
Thiago de Mello

Brasil: tempos de nevoeiro (1)

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Não ignore as mudanças do Brasil de Bolsonaro


O brasileiro votou em Jânio Quadros porque estava cansado da corrupção, votou em Fernando Collor porque estava cansado da corrupção, votou em Jair Bolsonaro porque estava cansado da corrupção. A corrupção que nos acompanha desde sempre é o maior cabo eleitoral de candidatos que se apresentam como antissistema e antipolítica, mesmo que sejam, eles mesmos, parte da mesma geleia moral que dizem combater. Jair Bolsonaro, apoiado por grandes meios de comunicação, por empresários milionários e por pastores poderosos é um candidato do sistema. Uma ponta diferente do sistema que costuma eleger políticos no Brasil. Mas, ainda assim, do sistema. 
Para ler o texto completo de Leandro Demori clique aqui


A breve lua-de-mel de Bolsonaro

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Bolsonaro soube interpretar os sentimentos e fantasmas da maioria dos brasileiros e por isso venceu. Mas também o PT ganhou. É à sua volta que a oposição se vai aglutinar na defesa da democracia contra o autoritarismo. 
Para ler o texto completo de Jorge Almeida Fernandes clique aqui

"Mãos dadas" - Carlos Drummond de Andrade

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Mãos dadas

Não serei o poeta de um mundo caduco
Também não cantarei o mundo futuro
Estou preso à vida e olho meus companheiros
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças
Entre eles, considero a enorme realidade
O presente é tão grande, não nos afastemos
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas

Carlos Drummond de Andrade

E agora, Brasil?

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Na oposição teremos as rivalidades e sectarismos de sempre. Do Planalto só se pode esperar o pior; do Congresso não se pode esperar nem sequer o menos mau. 
Para ler o texto completo de Rui Tavares clique aqui

Foi a eleição em que a TV teve de "assistir" à internet

Avener Prado/Folhapress

Este 2018 será lembrado como o ano em que a internet "engoliu" a TV como veículo determinante de uma eleição. 
Para ler o texto completo de Ricardo Feltrin clique aqui

Bolsonaro abre a era da extrema direita na presidência do Brasil

Bolsonaro após votar no Rio de Janeiro neste domingo, 28

Com 56% dos votos válidos, o candidato do PSL derrota Fernando Haddad e será o 38 presidente da democracia a partir de 2019. Traz uma agenda conservadora que vai testar os limites do Judiciário e terá a pressão da esquerda, que sai enfraquecida das urnas. 

Para ler o texto completo de Carla Jiménez clique aqui



sábado, 27 de outubro de 2018

"Entre patrão e operário" - Armindo Rodrigues

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Entre patrão e operário

Entre patrão e operário,
entre operário e patrão,
o que é extraordinário
é pretender-se união.
Não vista a pele do lobo
quem do lobo a lei enjeita.
A propriedade é um roubo.
Ladrão é quem a aproveita.
Negar a luta de classes
é negar a evidência
de um mundo de duas faces,
de miséria e de opulência.

Armindo Rodrigues

ELEIÇÕES: Sinal de alerta máximo (26)

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Leia "A gênese da barbárie" de Samuel Pinheiro Guimarães clicando aqui

Leia "A dissociação entre a verdade e a memória" de Fernanda Vilar clicando aqui

Leia "O Brasil no centro da Guerra Híbrida" Entrevista de Andrew Korybko clicando aqui

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Inteligência artificial desafia a arte

Uma mulher diante do 'Portrait d’Édouard Belamy', criado por um algoritmo, na sala Christie’s de Nova York.

Obra realizada com algoritmos pelo coletivo francês Obvious é vendida por 1,5 milhão de reais. 

Para ler o texto completo de Álex Vicente clique aqui





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