quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

"Braille" - Nuno Júdice

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Braille
Leio o amor no livro
da tua pele; demoro-me em cada
sílaba, no sulco macio
das vogais, num breve obstáculo
de consoantes, em que os meus dedos
penetram, até chegarem
ao fundo dos sentidos. Desfolho
as páginas que o teu desejo me abre,
ouvindo o murmúrio de um roçar
de palavras que se
juntam, como corpos, no abraço
de cada frase. E chego ao fim
para voltar ao princípio, decorando
o que já sei, e é sempre novo
quando o leio na tua pele.
Nuno Júdice

Elite que ataca as universidades é avessa à liberdade política


O ato do MEC de tentar coibir a liberdade acadêmica ilustra tristemente a tradição do mandonismo da província.

Para ler o texto completo de Margarida Salomão clique aqui

Leia "Somos Todos Carlini: assine a manifestação pública online" clicando aqui 

Golpe afetou poder de barganha e voz do Brasil no exterior, diz historiadora


Professora Juliette Dumont, que fez tese de doutorado sobre diplomacia cultural, diz que golpe afetou imagem positiva que havia do país. 
Para ler o texto completo de Lúcia Müzell clique aqui

Como é que Vermeer pintou esta moça? A ciência vai tentar explicar, 350 anos depois

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Os cientistas que agora vão estudar este retrato foram buscar tecnologia de ponta e querem saber que materiais usou este artista do século de ouro holandês. No fim, garantem, será como ver Vermeer trabalhar. 
Para ler o texto completo de Lucinda Canelas clique aqui

Saiba por que as mulheres são mais sensíveis que os homens

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Quando falamos de sentimentos e emoções, há de fato uma diferença entre homens e mulheres? Afinal, os homens são vistos como indivíduos mais racionais, enquanto as mulheres são mais voltadas para as emoções. No entanto, isso de fato é verdade? Talvez não. E é o que você vai ver agora neste artigo.
Um estudo recente, realizado por pesquisadores da Universidade de Montreal e o Instituto Universitário em Saúde Mental de Montreal, no Canadá, descobriu que certas diferenças no funcionamento cerebral afetam a forma como homens e mulheres respondem a imagens negativas.
 
ciência explica por que as mulheres são mais sensíveis que os homens
Para realizar esse estudo, os pesquisadores se inspiraram nas diferenças em doenças mentais observadas entre os dois gêneros. "Nem todos são iguais quando se trata de doenças mentais", diz Adrianna Mendrek, uma das pesquisadoras. "As mulheres podem ter maior reatividade emocional por serem duas vezes mais propensas a sofrer de depressão e transtornos de ansiedade do que os homens, então isso pode explicar muitas coisas".
Estudos anteriores também deram credibilidade à teoria de que mulheres e homens reagem a estímulos emocionais de diferentes maneiras. Mendrek e seus copesquisadores descobriram anteriormente que o sistema límbico (parte do do cérebro que cuida das emoções e da memória central) reagiu de forma diferente entre homens e mulheres quando os participantes foram apresentados a imagens negativas. Assim, eles decidiram dar um passo adiante neste estudo, já que agora escolheram pesquisar se os níveis hormonais também afetam esse processamento psicológico.
ciência explica por que as mulheres são mais sensíveis que os homens
O estudo foi feito com 46 participantes (25 mulheres e 21 homens), e os pesquisadores descartaram alguns potenciais fatores que pudessem contribuir no resultado, como idade, nível de educação, etnia, estado civil e status socioeconômico. Todos os voluntários fizeram um exame de sangue no início para avaliar os níveis de estrogênio e testosterona, para ver como isso afetaria os resultados. Eles foram então expostos a imagens que evocaram emoções positivas, negativas ou neutras, enquanto eram submetidos a exames de imagem por ressonância magnética funcional (FMRI). Os participantes também tiveram que rever suas respostas emocionais ao olhar para cada imagem.
No geral, os homens pareciam muito menos reativos às imagens emocionais do que as mulheres. Os níveis mais altos de estrogênio pareciam indicar maior sensibilidade às imagens, enquanto os níveis mais altos de testosterona estavam associados a indivíduos menos sensíveis.
Ao avaliar a reação do cérebro às imagens, os pesquisadores descobriram que o córtex pré-frontal (PFC) e a amígdala cerebelosa no hemisfério direito do cérebro foram ativados tanto para homens como para mulheres. No entanto, a conexão entre esses dois componentes foi mais forte nos homens, levando à interação adicional entre essas duas partes, e assim diminuindo a sensibilidade aos estímulos.
ciência explica por que as mulheres são mais sensíveis que os homens
Os pesquisadores explicaram que as reações do córtex pré-frontal e da amígdala cerebelosa podem nos ajudar a revelar muito sobre como as pessoas processam suas emoções. O córtex pré-frontal é a parte do cérebro que ajuda a processar interações sociais, e também é o mediador de raciocínio, emoções e percepções. A amígdala cerebelosa, por outro lado, é a parte usada para detectar ameaças, e muitas vezes é desencadeada quando alguém sente tristeza ou medo.
"Uma ligação mais forte entre essas áreas nos homens sugere que eles tenham uma abordagem mais analítica do que emocional quando lidam com emoções negativas", diz Stéphane Potvin, professora associada do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Montreal. "É possível que as mulheres se concentrem mais nos sentimentos gerados por esses estímulos, quando os homens permanecem um pouco ‘passivos’ em relação às emoções negativas, tentando analisar o impacto e os estímulos ".
A equipe de Mendrek acredita que seu estudo mostra exatamente como os cérebros masculino e feminino parecem funcionar de forma diferente a nível psicológico. "Há fatores biológicos e culturais que modulam nossa sensibilidade a situações negativas em termos de emoções", completa Mendrek. Ela concluiu que o próximo passo é pesquisar exatamente como os hormônios afetam as reações das pessoas a vários tipos de emoções, como tristeza, medo ou raiva.

Kendji Girac - "Andalouse" & “Color Gitano”

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Para assistir á interpretação de "Andalouse"  na voz de Kendji Girac clique aqui

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E em “Color Gitano” clicando aqui

Como Roxane Gay engordou até os 262 kg para enterrar um estupro coletivo

Roxane Gay

A popular escritora expõe suas entranhas em ‘Fome’, a brutal autobiografia onde conta como o trauma de ter sido violentada aos 12 anos mudou sua visão (e espaço) no mundo. 

Para ler o texto completo de Noelia Ramírez clique aqui

"Da espera" - Ognid

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Da espera

Dias de espera
De telefones que não tocam
De notícias que não chegam
De silêncio que ensurdece.
Horas de espera
Em que a angústia cresce
O peito se enrola em nó que sufoca
E a imaginação voa em negros céus.
Minutos de espera
Em que o tempo se distorce
E segundos são minutos
E minutos são horas
E horas são dias…
De espera.

Ognid

Melhores universidades do mundo criam disciplinas seguindo demanda dos alunos

O professor de ciência política da UnB Luis Felipe Miguel, que ministrará disciplina sobre o ‘golpe de 2016’

Melhores universidades do mundo criam disciplinas seguindo demanda dos alunos

 

Sabine Righetti

 

28/02/2018

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Recentemente a universidade federal UnB causou um barulho nacional ao criar uma disciplina eletiva chamada “O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil”, oferecida pelo curso de graduação de ciência política daquela instituição. O ministro da Educação, Mendonça Filho, não gostou da proposta. Houve reação de todos os lados. Nesta semana, a Unicamp anunciou uma disciplina na mesma linha, optativa e oferecida por cerca de 30 docentes do IFCH (Instituto de Filosofia e Ciências Humanas) da universidade.
Uma universidade pública brasileira pode oferecer um curso que claramente se opõe ao atual governo?
Para responder isso, vamos entender como funcionam as 195 universidades brasileiras –públicas e privadas. De acordo com a Constituição de 1988, “as universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial” (artigo 207). O principal marco legal da educação brasileira, a LDB, de 1996, também afirma que, no exercício de sua autonomia, as universidades são asseguradas de “criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de educação superior”(artigo 53).
Na prática, o que a Constituição e a LDB querem dizer é que as universidades devem seguir uma lógica própria, do ensino superior e da ciência, ao oferecer seus cursos. O governo não pode interferir, mesmo que os recursos para funcionamento da instituição venham do próprio governo. Isso leva o nome de autonomia didática.
Agora vamos ver como funciona fora do Brasil. Se você estudasse em Harvard, a melhor universidade do mundo de acordo com o ranking de universidades ARWU de 2017, você poderia fazer um curso de filosofia a partir de super heróis, poderia estudar a polarização das eleições americanas de 2016 ou ainda teria a possibilidade de fazer um curso de economia e política social sob a ótica libertária. Essas disciplinas optativas estão à disposição (em meio a outras milhares de opções) dos alunos daquela universidade que, antes de começar o ano letivo, selecionam de dois a quatro cursos por semestre.
SOB DEMANDA
Em universidades como Harvard, as disciplinas são mantidas se tiverem demanda. Um professor pode criar e ofertar um curso que considere fantástico, mas que, sem alunos, estará fadado a desaparecer. Ainda não há dados sobre a proposta da Unicamp, mas o curso da UnB está com lista de espera.
Mais: em boas universidades do mundo, os alunos tendem a fazer disciplinas fora da sua área e, inclusive, inscrevem-se em tópicos com os quais discordam. Nos primeiros dias de aula, os alunos de universidades de ponta como Harvard frequentam os cursos previamente selecionados para conhecer detalhes do programa e, também, para entender como pensam os professores. Se concordarem com o professor, alguns ficam. Se discordarem, outros também ficam justamente porque esses estudantes são treinados a ouvir os argumentos de quem pensa diferente deles. É assim que se dão os debates de qualidade.
Se a gente seguisse a mesma lógica no Brasil, a disciplina da UnB ou da Unicamp não seria questionada pela oposição, ao contrário: os alunos que discordam da ideia de um golpe, baseados em teses e autores distintos, fariam o curso para entender os argumentos dos docentes e para expor suas próprias ideias.
No dia seguinte ao da eleição dos EUA, a Universidade de Stanford, também entre as melhores do mundo, por exemplo, suspendeu as aulas e fez um dia de meditação para que os alunos refletissem sobre o que tinha acontecido. A Universidade de Michigan, que também está entre as melhores do mundo, promove com frequência debates entre especialistas contra e a favor do aborto, ou do Obamacare ou da deportação em massa de imigrantes estimulando os alunos a votarem em quem teve o melhor argumento. Proibir debates, ou cursos, está fora de cogitação.
Aqui no Brasil, Mendonça Filho (MEC) perguntou, no Twitter, se a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em nome da autonomia universitária, “defenderia a criação de uma disciplina intitulada ‘O PT, o petrolão e o colapso econômico do Brasil’?” E continuou:  “É inaceitável o uso de recursos humanos e materiais das universidades públicas para servir para a divulgação de teses malucas do PT, seus aliados ou qualquer partido político.”
No caso do curso da Unicamp, que acaba de ser anunciado, o professor do IFCH Armando Boito Júnior afirmou, em reportagem da Folha, que “cada professor vai dar aula sobre o tema que pesquisa”. “São pesquisadores e especialistas no assunto, ninguém vai lá para dar opinião”, diz.
Se os cursos propostos seguirem a lógica de ensino e de pesquisa instituída pela própria universidade, que é autônoma, e não em “teses malucas” como afirma o ministro, se forem optativos e se houver demanda, não me parece que o governo possa legalmente interferir e, tampouco, impedir, a oferta das disciplinas.
FONTE: Aqui

Documentário explora diferenças entre obras de Visconti e Fellini


Documentário explora diferenças entre obras de Visconti e Fellini

 

Inácio Araujo


28/02/2018

Cineastas trazem inscritas em suas obras as marcas das diferentes origens sociais

·      
· Face a face - Visconti vs. Fellini, duelo à italiana (Duels)


·    Onde na Netflix
·     Produção França, 2014
·   Direção Christopher Jones, Marie-Dominique Montel

 Para a série francesa "Face a Face" parece que as rivalidades movem o mundo: Sartre vs. Camus, Bill Gates vs. Steve Jobs, Chanel vs. Schiaparelli. É como se o mundo fosse uma imensa luta de boxe. O que não a impede de ter momentos de interesse e mesmo reveladores, como no caso da dupla Fellini/Visconti.
Além de representarem com brilho a época de ouro do cinema italiano, Luchino Visconti e Federico Fellini trazem inscritas em suas obras as marcas das diferentes origens sociais. Visconti cresceu como aristocrata refinado. Um dos palácios da família ficava ao lado do Scala de Milão, onde não raro grandes artistas eram recebidos pelo pai as récitas.
Fellini vinha de uma família pobre e tinha como pai um caixeiro viajante. Como bem se nota na série: a realidade de um era a ópera, a do outro, o circo. Embora Visconti fosse bem mais velho, destacam-se com grandes sucessos no início dos anos 1950. Nesse tempo, diga-se, Rossellini já não era Rossellini, e Antonioni ainda não era Antonioni.
A coincidência de realizarem dois grandes filmes ao mesmo tempo (Visconti, "Sedução da Carne", Fellini, "A Estrada da Vida"), ambos com êxito de público e crítica, ajudou a colocar as respectivas cortes em ação. A imprensa se encarregaria do resto: transformar a disputa entre os dois filmes numa rixa pessoal.
O temperamento, o ego imenso e as diferenças entre o riminiano (Fellini) e o milanês (Visconti) completaram o serviço. No meio, a divisão entre técnicos. O primeiro trouxe para si a música de Nino Rota, da qual seu cinema tornou-se indissociável. E o segundo foi buscá-lo para "O Leopardo".
Em compensação, foi Visconti quem descobriu a arte do diretor de fotografia Giuseppe Rotunno (um grande mérito do episódio é comentar e ilustrar a última sequência de "Sedução da Carne", confiada a Rotunno, um dos grandes cinegrafistas da história do cinema), frequente nos sets fellinianos desde "Satyricon", já no final dos anos 1960. Na mesma época, Visconti voltava-se a outro fotógrafo da mitologia cinematográfica: Pasqualino de Santis.
É uma pena que o episódio não se detenha no que tais técnicos trouxeram ao cinema desses dois cineastas. Em troca, existem informações muito interessantes sobre o espírito no set desses dois senhores cineastas. Visconti levava para lá um espírito de ordem, mas também de autoridade: era um nobre falando a seus vassalos. No estúdio de Fellini vigorava a anarquia.
É bem forte a experiência que uma estrela, Claudia Cardinale, tem ao ser compartilhada, ao mesmo tempo, pelos dois diretores. Ao mesmo tempo em que Visconti rodava "O Leopardo", Fellini fazia "8 ½". Momentos centrais na obra dos dois artistas, porém que indicam, igualmente, a radical distância entre eles: o pendor viscontiano obsessivamente realista, por um lado, e a proximidade felliniana entre o cinema e o sonho.
"Face a Face" patina no terreno da fofoca, mas faz dele um belo ponto de partida para esclarecer a distância entre os trabalhos de ambos.
É o que faz desse documentário francês (com cara às vezes tão americana) uma experiência bem interessante de introdução a uma época, a uma cinematografia, a um país e, por fim, claro, a duas obras fundamentais do cinema.
FONTE: Aqui 


Empresas de mídia são dominadas por homens, mostra estudo sueco


No Brasil e no mundo, a liderança das 100 maiores empresas internacionais de mídia é dominada por homens; os resultados foram apontados por uma pesquisa conduzida pela Universidade de Gotemburgo, na Suécia. 
Para ler o texto completo clique aqui

HAUSER - "Jesu, Joy of Man's Desiring"

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Para assistir à interpretação de "Jesu, Joy of Man's Desiring" pelo violinista HAUSER clique no vídeo aqui

"O machismo tem bases biológicas", diz Julia Fischer, primatologista

A primatóloga alemã Julia Fischer, fotografada em Madri.

Cientista alemã procura nos macacos as chaves da evolução social humana. 

Para ler a entrevista de Julia Fischer clique aqui


Como 2018 ameaça os povos indígenas


O ano começa em conjunção dramática: ofensiva parlamentar das bancadas antiindígenas e atos de violência dos ruralistas, com o respaldo do governo de Temer. Como resistir?
Para ler o texto completo de Cléber Cesar Buzzato clique aqui
Ana Mendes/Agência Pública
Leia "Contra-ataque dos índios" de Jéssica Motta clicando aqui

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

"Violino" - Ana Souza


Violino

Nos acordes deste belo instrumento
Tu me levas
Ao delírio
Ao êxtase


A cada acorde
Viajo junto em suas vibrações
Vou aos mundos dos sonhos

Deliro
Deliro

Em seus mágicos acordes

Ana Souza

O Gatorade não é um oásis


Pioneiro em evidenciar que o excesso de líquidos pode matar até esportistas de alto rendimento e em mostrar a manipulação de pesquisas pelas corporações, Tim Noakes se tornou um dos maiores inimigos da indústria. 

Para ler o texto completo de Moriti Neto clique aqui

Slavoj Žižek: Dois Panteras Negras


Há tempos esperávamos por um filme como "Pantera Negra", mas "Pantera Negra" não parece ser o filme pelo qual esperávamos... ou será que é? 
Para ler o texto completo de Slavoj Žižek clique aqui

Síria, notável mudança


Inusitada aliança: atacada pelo exército turco, parte das milícias rebeldes curdas (as YPG) — alia-se ao exército de Damasco e se afasta dos Estados Unidos.
Para ler o texto completo de André Ortega clique aqui

"Quebra" da Previdência, mentira posta a nu


Derrota inevitável levou Temer a arquivar liquidação da aposentadoria, que ele e a mídia vendiam como “indispensável”. Festeje com moderação: governo tem maioria parlamentar para causar mais prejuízos ao país. 
Para ler o texto completo de Paulo Kliass clique aqui

Mayra Andrade & Jehro - "Fragile"

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Para assistir à interpretação de "Fragile"  nas vozes de Mayra Andrade & Jehro clique no vídeo aqui

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Para assistir à interpretação de "Mas amor" nas vozes de Mayra Andrade & La MC Malcriado clique no vídeo aqui

Para ser democrática, a justiça deve ser radicalmente refundada

Para ser democrática, a justiça deve ser radicalmente refundada

O poder judiciário é um poder nulo, escrevia Montesquieu, pois o juiz é a boca da lei. Em resposta, Robespierre exclamava que com o reinado da lei, expressão da vontade geral, já não havia jurisprudência na França. Além disso, antes de cortar a cabeça ao Rei, os revolucionários haviam cortado a cabeça aos juízes, proibindo-os de interferirem nas decisões dos poderes legislativo e executivo. 
Para ler o texto completo de Dominique Rousseau clique aqui

"Projeto" - Nuno Júdice

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Projeto
Desta vez vou escrever-te um poema que vai ser
um poema de amor, mas que não é apenas um poema de amor. O
amor, com efeito, é algo que não cabe num poema; pelo contrário,
o poema é que pode caber no amor, sobretudo quando te abraço, e
sinto os teus cabelos na boca, agora que a tua voz me corre pelos
ouvidos como, num dia de verão, a água fresca corre pela
garganta. A isto, em retórica, chama-se uma comparação; e pergunto
o que é que o amor tem a ver com a retórica, ou por que é
que o teu corpo se teme de transformar numa metáfora – rosa,
lírio, taça, qualquer objeto que tenha, na sua essência, um
elemento que me possa levar até ele, como se fosse preciso, para te tocar,
substituir-te por uma outra imagem, ver em ti o que não és,
nem tens de ser, ou ainda transformar-te num lugar-comum, que
é aquilo em que, quase sempre, acabam os poemas de amor. Assim,
este poema de amor é, mais do que um poema de amor, um
exercício para escrever um poema de amor – mas um poema de amor
a sério, sem comparações nem metáforas, só contigo, com o
teu corpo, com a tua voz, com os teus cabelos, com aquilo que é
real, e não precisa de sair da realidade para se tornar objeto de
um poema de amor em que o amor, finalmente, deixa de ser
o objeto único do poema, que se preocupa acima de tudo com
a retórica, as imagens, o equilíbrio das formas. Mas, pergunto, não
é o teu corpo uma flor? Não é a tua boca uma rosa? Não são lírios os teus
seios? Tudo, então, se transforma: e o que tenho nas mãos é uma imagem,
a pura metáfora da vida, a abstrata metamorfose das emoções. O
resto, meu amor, é tu – e é por isso que o poema de amor que te
escrevo não é, finalmente, um poema de amor.
Nuno Júdice

Nova geopolítica do Vaticano: perto da China, longe dos EUA


Com Francisco, a geopolítica do Vaticano é marcada por aproximação com a China, a Rússia, a América Latina e as periferias. E distância dos EUA e dos governos de direita na Europa e no mundo. Vira-se a página tanto da visão geopolítica de João Paulo II de alinhamento com os EUA numa dinâmica anticomunista e antiesquerda como da visão do “eurocentrismo frouxo” de Bento XVI.
Para ler o texto completo de Mauro Lopes clique aqui

Maio de 1968: um convite ao debate


Cinquenta anos depois, é ainda mais necessário examinar em profundidade um movimento que indicou o esgotamento do capitalismo mas inspirou, ao mesmo tempo, a “renovação” pós-moderna do sistema.
Para ler o texto completo de Erick Corrêa clique aqui

Corpo e Alma

Corpo e Alma - filme

Sonhos. Encontros de almas. Um cervo e uma cerva passeiam por uma paisagem de neve, buscam comida, buscam um ao outro para sobreviver ao frio e à solidão. Essas cenas que literalmente perpassam a trama de Corpo e Alma são mais que metáforas, acabam demonstrando a essência de seus protagonistas.  
Para ler o texto completo de Amanda Aaouad clique aqui

'Intervenção não pode se resumir a envio de capitão do mato à senzala do século 21', diz ex-chefe da Polícia Civil

27.fev.2018 - Militares fazem operação na comunidade Vila Aliança, em Senador Camará, zona oeste do Rio de Janeiro. A ação conta com tanques e helicóptero. O objetivo é desobstruir vias bloqueadas com barricadas construídas por traficantes

Os diagnósticos incisivos de Hélio Luz, ex-chefe da Polícia Civil no Rio, ficaram marcados na memória de quem, há quase 20 anos, o assistiu no documentário "Notícias de Uma Guerra Particular", descrevendo uma polícia que foi "criada para ser violenta e corrupta" e teria papel de "garantir uma sociedade injusta". "Como você mantém os excluídos todos sob controle, ganhando R$ 112 por mês? 
Para ler a entrevista de Hélio Luz clique aqui

"Nada é justificativa para acabar com o direito à educação pública"



Especialista afirma que críticas superficiais pública têm por objetivo a privatização do sistema. 
Para ler o texto completo de Madalena Guasco Peixoto clique aqui

Leia "Sem professores qualificados e bem remunerados que educação de qualidade teremos?" de Zacarias Gama clique aqui

Zeca Baleiro - "Babylon" / "Alma Não Tem Cor"

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Para assistir à interpretação de "Babylon" / "Alma Não Tem Cor" na voz de Zeca Baleiro clique no vídeo aqui 

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

"Não se esconde dos olhos..." - Ivane Perotti

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Linguista afirma ter encontrado 14 formas de amor ao redor do mundo

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Há muitas formas de amar e ser amado. Pelo menos é isso o que o linguista britânico Tim Lomas, professor de Psicologia Positiva na Universidade do Leste de Londres, afirma ter descoberto e catalogado a existência de, pelo menos, 14 tipos de amor divididos em quatro categorias distintas. 
Para ler o texto completo de Laís Modelli clique aqui

Boaventura de Sousa Santos: A unidade das esquerdas: Como? Porquê? Para quê?

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A articulação entre forças de esquerda só é possível quando é partilhada a vontade de não articular com outras forças, de direita ou centro-direita. 
Para ler o texto completo de Boaventura de Sousa Santos clique aqui

Trixie Whitley - "Breathe you in my dreams"

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Esta “pepita” belga, Trixie Whitley, transita com desenvoltura entre o soul e o rock com sua voz poderosa e afinada. Para assistir à interpretação de "Breathe you in my dreams" clique aqui

Quais interesses cada país tem na guerra da Síria?

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Conflito não é conduzido apenas por Assad e oposicionistas: outros países estão envolvidos por motivos militares, religiosos e econômicos. 
Para ler o texto completo clique aqui

ELIANE BRUM: Esquerda, direita e o embargo da memória

Ribeirinho no lago morto de Belo Monte

Como no Brasil atual o original e o realmente novo são silenciados para que os discursos viciados possam ser mantidos para a ocupação do poder. 

Para ler o texto completo de Eliane Brum clique aqui

A belíssima arte de papel de Sena Runa

a arte de Sena Runa



É raro ver pessoas que abandonam seu emprego em tempo integral para fazer o que amam, mas a artista portuguesa Sena Runa teve essa sorte. Ela cria uma arte de papel única e até escreveu um livro detalhando as técnicas que ela usa. Até agora, ela já criou mais de 1.200 peças de arte e acumulou um substancial de 100 mil seguidores do Instagram. Dê uma olhada: 
a arte de Sena Runa

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