Africanidades
De escravo a cozinheiro: colonialismo e racismo em Moçambique
Para o membro da Academia Brasileira de Letras Alberto da Costa e Silva "Neste livro, são várias as tramas que passam pelo urdume do tema
principal: o desmontar entre os africanos, depois que os portugueses
ocuparam militarmente os territórios do atual Moçambique, dos seus
ritmos e regimes tradicionais de trabalho, com a quebra de sua divisão por sexo, idade, grupos sociais, estações do ano e o correr do
dia". Para ler o Prefácio completo bem como ter acesso ao conteúdo integral do livro (344 págs.) de Valdemir Zamparoni clique aqui
Carlos Lopes e George Kararach: Pré-publicação | Mudança Estrutural em África
O lugar ocupado pelo continente africano na cena mundial não tem sido uma questão isenta de controvérsia, particularmente no que diz respeito ao seu mais recente desempenho de crescimento (Jerven, 2013). Historicamente, África tem sido retratada numa perspectiva que não faz jus à verdadeira dimensão das suas conquistas em termos de desenvolvimento. Embora o seu território abranja mais de 30 milhões de quilómetros quadrados, a projeção de Mercator representou o continente africano com as mesmas dimensões que as da Gronelândia, que é 14 vezes mais pequena. A descrição cartográfica do mundo feita por Mercator, datada de 1569, tornou‑se uma das projeções mais influentes e amplamente difundidas ao longo dos séculos xix e xx. Houve quem defendesse que a intenção inicial era sobretudo proporcionar aos marinheiros uma ferramenta de navegação, devido à facilidade de assegurar a precisão dos formatos e dos ângulos, mas o certo é que esta descrição acabou por se tornar o mapa mundial mais reconhecido, aparecendo como pano de fundo nos jornais televisivos, na decoração de paredes das casas, em murais e na capa de muitos atlas. Para ler o texto introdutório de Carlos Lopes e George Kararach clique aqui
Visão de África I
A visão de África aqui proposta não é mais do que uma opinião baseada em factos científicos e empíricos de um cidadão africano com preocupações sobre o passado e presente. Mas é, sobretudo, a reflexão de um cidadão africano profundamente apreensivo com o futuro de um continente que é aquele dotado de maiores recursos humanos e naturais do planeta. No entanto, pela negligência a que é votado, demora a transformar todas estas riquezas em prosperidade para o seu povo. Esta rubrica surge depois de uma leitura e reflexão sobre um estudo da ONU: “Por que futuro da humanidade pode depender da África”? Para ler o texto de Ednilson Leandro Pina Fernandes clique aqui
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