Navegando pelo cinema
O correr dos dias
"The Magnificent Ambersons" (O Quarto Mandamento, 1942), de Orson Welles, é um filme sobre a transição entre dois mundos. Um dominado por uma aristocracia decadente, onde se perpetuam antigas formas de vida, o outro por uma burguesia em ascensão, cujo surgimento traz consigo ventos de mudança. No velho mundo, as carruagens são puxadas por cavalos e o tempo alonga-se. No novo, os carros movem-se sozinhos e, como diz o narrador, quanto mais depressa somos transportados, menos tempo parece sobrar. A proporcionalidade inversa dos termos percorre todo o filme. Para ler o texto de Raquel Morais clique aqui
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Talvez os filmes sejam mesmo a melhor tradução de nosso realidade social. Ao se utilizar de uma ficção, as obras baseiam-se no mais verdadeiro dos sentimentos universais. Cada filme é único em sua essência. Um filho lançado ao mundo por seus diretores e por suas diretoras. É por isso que crítico de cinema tenha em mãos uma grande responsabilidade, visto que ao fornecer um “atestado de qualidade” para alguns, os tantos outros são jogados na invisibilidade. François Truffaut, cineasta e inicialmente escritor sobre o cinema, abandonou suas análises opinativas sobre as obras, porque é um pedantismo cruel um único ser, embasado na técnico, destilar subjetividades de achismos. Todo e qualquer crítico só existe pelo quantidade de bagagem vivenciada que carrega. Uns optam por algumas vertentes, outros por outras. E no final disso tudo, é sempre o outro julgado por uma individualidade permitida. São os “mestres”. Os “reis” do pensamento. Para ler o texto de Fabricio Duque clique aqui
'Sociedade do Medo'
O documentário propõe uma reflexão sobre a forma como o medo domina a humanidade e o sistema se aproveita deste sentimento para manipular as massas, explorando as vertentes adequadas em cada ambiente para atingir seu objetivo. Para ler o texto de Marcelo Castro Moraes clique aqui
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