Navegando pelo cinema
Um Sísifo iraniano
Desde "Procurando Elly", seu primeiro sucesso internacional, Asghar Farhadi se apoia na figura da mentira para construir seus dramas. Uma mentira é lançada como uma espécie de pecado original do personagem, que vai colocá-lo numa rota de constrangimentos e infortúnios. Em "Um Herói" (Ghahreman), a receita se repete. Rahim (Amir Jadid) está preso há dois anos por uma dívida não paga. Durante uma licença de dois dias, ele tenta convencer o credor a receber uma parte do débito e livrá-lo da prisão. Para isso usará as moedas de ouro encontradas por sua namorada numa bolsa feminina perdida na rua. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui
Os Debates da Mostra CineBH 2022
“O cinema latino-americano sempre teve limites e dificuldades de produção e de circulação, dentro e fora de seus países. Nas últimas décadas, as coproduções internacionais ganharam maior destaque, não apenas por meio de parcerias com Europa ou Ásia, mas também por meio de associações entre empresas e fundos de diferentes países da América Latina. Para produções de alguns países, com tímida participação estatal direta ou indireta no financiamento de filmes, as coproduções são a saída. Também são uma estratégia mirar outros mercados e olhares. Qual o espaço e lugar do cinema latino-americano como conjunto de filmes nos mercados e nos festivais internacionais? Existe algum país ou mercado mais aberto a essa produção? Quais são hoje os países mais organizados em suas políticas e instituições públicas diretamente relacionadas ao cinema? Percebem algum país em destaque com filmes de repercussão em diferentes territórios? Qual o momento das produções da América Central?” Para ler o texto de Vitor Velloso clique aqui
0 comentários:
Postar um comentário