sábado, 1 de outubro de 2022

Navegando pelo cinema

 





"Trauma": o materno olhar do basilisco




Pouco antes de ser degolada por uma máquina de zíper elétrico de um refinamento quase-feérico em "Trauma" (1993), a ex-enfermeira diz à sua assassina em off que jamais esquece de uma cara; ora, esta é a essência do trauma, e  portanto do arcabouço assombrado do filme, que tem na cena originária da decapitação do feto o seu secreto leitmotif: “o trauma é um ‘arrêt sur l’image'” (Lacan): a fixação no instante fatal, de fatal beleza, do horror, no caso do instante pregnante que se eternizou numa imagem, que se deixou paralisar em sua textura saturada de sangue. Em "Trauma", Argento alcançou o núcleo estruturador de todos os seus melhores filmes maneiristas e os dilapidou em um diamante cheio de anfractuosidades luminosas, rachado nos extremos e irisado de negro nas bordas. Para ler o texto de Luiz Soares Júnior clique aqui







'Fome de Viver'




John é o amante da linda vampira Miriam, que existe desde a época dos faraós. Ele acha que viverá para sempre, mas começa a envelhecer rapidamente e Miriam procura um novo companheiro. Para ler o texto de Marcelo Castro Moraes clique aqui









 A rotina tem seu encanto




“Os filmes de Ozu derivam do que os japoneses chamam de “Mono no aware”, a percepção de que a vida é essencialmente estática e triste. Ele via a natureza humana não só como um equilíbrio entre pais e filhos, mas também entre esperança e desespero, e vida pública e privada.”

Mark Cousins

Para ler o texto de Ailton Monteiro clique aqui


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