Moçambique - Cabo Delgado: "É preciso parar a guerra"
Quando me falavam em genocídio, eu perguntava-lhes porque
utilizavam essa palavra, já que não estavam a ser mortos. Uma senhora olhou
para mim e perguntou-me se há pior morte do que estar vivo e não poder viver
onde se quer. “Era melhor que nos dessem um tiro, porque aí não sofríamos
tanto. As árvores onde eu ia fazer os meus ritos e as minhas orações estão lá.
Os sítios onde enterrei as placentas quando os meus filhos nasceram ficaram
ali. Os meus mortos, os meus ancestrais ficaram lá”, dizia-me. Para ler a
entrevista com Yussuf Adam
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