Portugal, raça e memória: uma conversa, um reconhecimento
Hoje, encontramo-nos ainda em pleno processo de aprendizagem. A
invisibilidade pode omitir e silenciar, mas não pode extinguir. E sim, podemos
“desaprender” o colonialismo; mas primeiro, para que assim seja, as suas marcas
e efeitos terão de ser confrontados. A desmemória do colonialismo é uma doença
política - uma doença para a qual ainda não foi encontrada a cura. Ao contrário
das palavras proferidas pelo assassino de Bruno Candé, não existem mais
senzalas às quais se possa regressar. Mas, alinhado com o tema que hoje nos
trouxe aqui, “reckoning”, ou reconhecimento, para se desaprender o
colonialismo, e para que nos descolonizemos a nós próprios, assim como ao mundo
à nossa volta, o passado tem de ser confrontado. Para ler o texto de Patrícia
Martins Marcos clique aqui
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