sexta-feira, 23 de maio de 2014

O QUE OS CIENTISTAS FAZEM NAS SEXTAS À NOITE

(Este artigo foi escrito durante sextas-feiras à noite.)
O conhecido Ig Nobel Prize é um evento sério. Em 2013, cientistas chineses foram premiados por um estudo sobre os efeitos da audição de óperas em ratos submetidos a transplante de coração (UCHIYAMA et al., 2012); franceses e americanos por terem comprovado experimentalmente que homens bêbados acreditam que são atraentes (BÈGUE et al., 2012); uma equipe italiana por descobrir que pessoas podem correr sobre a superfície de um lago, se as pessoas e o lago estiverem na lua (MINETTI et al., 2012); e cientistas tailandeses por desenvolverem técnicas para o tratamento de casos de pênis amputados, as quais eram altamente recomendadas, exceto nos casos nos quais o pênis tivesse sido parcialmente comido por um pato (BHANGANADA et al., 1983). O que estas pesquisas têm em comum é o fato de terem sido publicadas em algumas das mais importantes revistas acadêmicas do mundo.
Para os cientistas, o Ig Nobel Prize é uma oportunidade imperdível para exercerem a autorreflexão necessária para a produção do conhecimento. Sua revista Annals of Improbable Research sumariza investigações das mais inusitadas, muitas vezes promovidas por importantes centros de pesquisa; a cerimônia de premiação atrai cientistas consagrados ao Sanders Theatre da Harvard University; e ela é transmitida ao vivo pela National Public Radio. O prêmio é entregue por ganhadores do Nobel e os vencedores expõem os resultados de suas pesquisa no prestigiado MIT. Os que não conseguem reconhecimento devido a suas descobertas científicas ainda têm a chance, como Albert Einstein, de fazer parte da galeria The Luxuriant Flowing Hair Club for Scientists (LFHCfS), do qual fazem parte cientistas que tem ou acreditam ter  “uma luxuriante cabeleira”.
Para ler o texto completo de Álvaro Bianchi clique aqui

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