segunda-feira, 6 de junho de 2022

Navegando pelo cinema

 





Guerras ontem e hoje 




Por 19,90 reais a plataforma Apple TV lhe oferece a oportunidade de visitar a I Guerra Mundial em cores e minuciosamente sonorizada. "Eles Não Envelhecerão" (They Shall Not Grow Old) é uma façanha tecnológica admirável. Sob o comando de Peter Jackson (O Senhor dos Anéis), uma tropa de técnicos restaurou, colorizou, corrigiu o ritmo e sonorizou filmagens e fotografias da I Guerra. Fez isso de tal forma que tudo parece ter sido captado, digamos, na década de 1940 e editado, como de fato foi, em 2018. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui








O Cavalo de Turim: o grande espetáculo do Nada





A história é conhecida por boa parte do público: no dia 3 de janeiro de 1889, após ver um cavalo ser violentamente chicoteado, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche se jogou na carroça, abraçou o pescoço do animal e começou a chorar desesperadamente. Ao ser levado para casa, permaneceu imóvel e em silêncio por dois dias. No entanto, nada se sabe do cavalo ou do homem que o atacava. O que faziam ali e para onde foram são mistérios que somente a imaginação pode solucionar. Em "O Cavalo de Turim", Béla Tarr e Ágnes Hranitzky, a sua colaboradora regular, tentam, aparentemente, decifrar o enigma, mas o anonimato dessas duas figuras é apenas o ponto de partida de uma narrativa muito mais interessada no espetáculo da representação cinematográfica (e também no frio espetáculo da nossa condição) do que nas implicações históricas do evento descrito acima. Para ler a crítica de Miguel Forlin clique aqui Para ler a crítica de Danilo Fantinel clique aqui Para ler a crítica de Fábio Andrade clique aqui








Cinema posto à prova pela diversidade - política do olhar, de Jean-Michel Frodon





O 41º Festival Internacional de Jean-Rouch recebe Jean-Michel Frodon em torno de seu novo livro para uma reunião organizada por Olivier Bartlet no Salon Jacques Kerchache do Musée du Quai Branly. Como antecipação, algumas palavras para situar este ensaio extraordinariamente interessante. Jean-Michel Frodon, cujo papel essencial na manutenção da crítica cinematográfica é desnecessário ser lembrado e cujo trabalho livresco como teórico e historiador do cinema é fenomenal, reúne aqui sua impressionante erudição para tratar de um tema outrora ardentemente atual e, no entanto, muito pouco abordado: o diverso no cinema. Para ler o texto de Olivier Bartlet  clique aqui


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