Navegando pelo cinema
In memoriam: Jean-Louis Trintignant (1930-2022)
No final da semana passada a comunidade cinéfila recebeu, com tristeza, a notícia da morte de Jean-Louis Trintignant. Figura icónica do cinema europeu do pós-guerra, e cara indestrinçável da Nouvelle Vague francesa, Trintignant sempre foi um ator discreto e subtil, de uma presença fugidia e quotidiana. Esta interpretação do homem comum valeu-lhe alguns dos seus papéis mais lembrados. Para ler o texto completo clique aqui
Leia "Hugo Gomes: É o fim da viagem, Sr. Trintignant" clicando aqui
"À espera dos bárbaros", de Ciro Guerra (2020)
Para ler o comentário de Walnice Nogueira Galvão sobre o filme "À espera dos bárbaros" dirigido por Ciro Guerra clique aqui
"Drive my car", de Ryusuke Hamaguchi (2021)
O insigne "Drive my car" (2021), dirigido por Ryusuke Hamaguchi, se consolida em sua maneira de tratar a incomunicabilidade, sobretudo por um fio tênue entre a sutileza melancólica e a soturna confissão. Adaptação de um conto de Haruki Murakami de mesmo título, o longa conta a história de Yusuke Kafuku (Hidetoshi Nishijima), um notável ator e diretor de teatro. Nosso protagonista se sente como o coadjuvante de sua própria história por efeito de uma falsa impressão em que ele se assegura: de que ele é também a prioridade de quem ocupa o papel principal em sua vida, sua esposa Oto Kafuku (Reika Kirishima). Essa certeza é colocada em dúvida quando o personagem passa a refletir sobre sua real importância na vida de sua amada, percebendo a fragilidade da forma como ela escolheu se comunicar com ele. Para ler o texto de Vitória Rocha clique aqui
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