terça-feira, 28 de janeiro de 2014

RISO & GARGALHADA: A piada que não ofende

Mês sim, mês não, alguém tenta processar um comediante por conta de piadas que considerou ofensivas. Tenho visto várias manifestações sobre o tema, de gente que acha que tudo pode até gente favorável a censuras. Como escrevi antes, em grande parte das vezes o maior o problema não é o tema – o problema é que as piadas são sem graça. Do que tenho visto, a maior parte das contestações (quase todas) atingiu piadas fracas. Talvez isso aconteça porque quando a coisa é engraçada para valer fica chato entrar com um processo. Pega mal.
De qualquer modo, vale a pena conhecer alguns estudos sobre o humor e ofensa. Sim, a graça – ou falta dela – é tópico de estudos acadêmicos mundo afora, e uma das teorias mais influentes hoje em dia é que achamos divertido aquilo que representa uma “violação benigna”. O material tem que ser ofensivo em algum nível para ser fazer rir, mas numa intensidade equidistante entre a agressão e o bom mocismo. Encontrar esse distanciamento ideal – que pode ser geográfico (desgraças longe agridem menos), psicológico (se não nos toca diretamente é mais raro se ofender) ou temporal (se faz tempo que aconteceu, já dá para rir) – seria o real talento dos humoristas.
Para ler o texto completo de Daniel Martins de Barros clique aqui

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