sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Como a Fifa tornou-se o novo FMI

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Abajo el Fondo!” A mensagem que vi rabiscada na parede de um banheiro público de Buenos Aires, nos idos de 1970, era compreendida por todos os usuários e só podia ter um destinatário. O Fundo alvo daquela ira era o Fundo Monetário Internacional – filho das históricas negociações de Bretton Woods, sediado em Washington e capitaneado, desde a sua criação, por uma sucessão de europeus então ditos “ocidentais”, como era costume nos tempos da Guerra Fria. Tinha como tarefa promover a cooperação monetária global, assegurar a ordem financeira, promover a estabilidade das taxas de câmbio e auxiliar seus membros a enfrentar dificuldades da balança de pagamentos. Finalmente, incumbia ainda ao Fundo estimular o comércio dentro de regras de aceitação mais ou menos geral. Essa declaração de missão era altissonante e virtuosa; a realidade, bem mais modesta e qualificada.
Seu irmão gêmeo era o Banco Mundial, também com sede em Washington, chefiado, desde então, por uma outra linha dinástica: a de eminentes financistas, banqueiros e homens públicos norte-americanos. Como primo dessas duas agências fundamentais, veio pouco depois, temporão, o GATT – hoje transformado na Organização Mundial do Comércio (OMC) e aberto, faz pouco tempo, a uma chefia que, agora pela segunda vez, não se origina em uma das duas margens do Atlântico Norte. Isso permitiu que Roberto Azevedo, do Brasil, conduza hoje os seus destinos.
Para ler o texto completo de Marcos de Azambuja clique aqui

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