domingo, 12 de janeiro de 2014

Observações críticas sobre o muxoxo da crítica

A qualquer momento, governos submetidos a escrutínio severo mostrarão desempenho insatisfatório. Fora os realmente negligentes, governos escrupulosos enfrentam obstáculos imprevisíveis ou dificuldades criadas pelo próprio sucesso de algumas iniciativas. É fácil, então, sublinhar atrasos de execução, efeitos colaterais ou reconsiderações significativas e atribuí-los, todos, à incompetência governamental.
Em democracias, o planejamento e execução de políticas públicas exigem a participação de ponderável número de agentes, totalmente autônomos em suas decisões. Por simples rememoração, o Executivo brasileiro, todos, e não apenas o atual, depende da cooperação de um Tribunal de Contas, e de várias agências como o IBAMA, a FUNAI, e de um sem número de órgãos reguladores legalmente estabelecidos para autorizar e vigiar ações governamentais. Além dos atores previsíveis, embora suas ações não o sejam, existem os atores imprevisíveis, cujas intervenções devem ser democraticamente respeitadas e negociadas.
Para ler o texto completo de Wanderley Guilherme dos Santos clique aqui

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