terça-feira, 12 de julho de 2022

Navegando pelo cinema

 





Documentário "Suzanne Daveau" de Luisa Homem 




Suzanne Daveau traça o esboço de uma mulher aventureira que atravessa o século xx, até aos dias de hoje, guiada pela paixão da investigação geográfica. O filme circula entre os inúmeros espaços-mundo percorridos pela geógrafa e os reservados espaços-casa que acolheram a sua vida privada. Para ler o texto completo clique aqui







 Afronta e performance nos shoppings




No bojo das contestações de 2013 estavam os rolezinhos, quando moradores de favelas e periferias entravam em grandes grupos em shoppings de várias cidades brasileiras para evidenciar o racismo habitual desses espaços. Em clima de afronta pacífica e toques eventuais de performance, os rolezinhos trouxeram à tona o que usualmente fica dissimulado em olhares de desconfiança e rejeição à presença de pretos e pobres naqueles templos de consumo predominantemente branco e de classe média. "Rolê –Histórias dos Rolezinhos", de Vladimir Seixas ("Vozerio", "A Primeira Pedra"), recupera algumas daquelas imagens. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui







 "Ninfomaníaca", de Lars von Trier: narrar em tempos perversos




Esta pesquisa oferece uma análise do filme "Ninfomaníaca" (2013), dirigido pelo cineasta dinamarquês Lars von Trier. Trata-se um de exercício de análise fílmica à luz das teorias da crítica cultural materialista e visa ser um exemplo de sua aplicação no entendimento de obras de arte como representações indissociáveis das conjunturas material, social e histórica às quais foram imaginadas e produzidas. Divido em seis capítulos, o estudo parte da sequência de abertura para discutir os principais elementos formais, como foco narrativo e montagem, descreve a figura do autor implícito, como este coordena a construção de sentido na obra e como são aplicadas técnicas de distanciamento e estranhamento de Bertold Brecht. Apresenta uma análise da conjuntura da produção e do consumo do filme e sua inserção na pós-modernidade. Faz o reconhecimento da divisão tripartite dos pontos de vista a partir da análise minuciosa de sequências e avalia a trajetória dos principais personagens, Joe e Seligman, como representantes da pequena burguesia europeia. Reflete sobre as contradições sociais dos conteúdos, - como trabalho, família, maternidade e sexualidade -, a partir dos conflitos dentro da estrutura hierarquizada de classes do sistema capitalista. Por fim, busca integrar o filme e seus conteúdos a uma tradição literária e cinematográfica que inclui August Strindberg, Sergei Eisenstein, Ingmar Bergman, Andrei Tarkovsky, Carl Theodor Dreyer, Marcel Proust, Thomas Mann e Luiz Buñuel. Para acessar a tese completa de Carla Dórea Bartz clique aqui

0 comentários:

  © Blogger template 'Solitude' by Ourblogtemplates.com 2008

Back to TOP