quarta-feira, 20 de julho de 2022

Navegando pelo cinema





 "Eles Não Usam Black-Tie"




Durante o Ensino Fundamental e Médio eu descobri o teatro. Escrevia e dirigia peças da escola. No segundo ano do Ensino Médio o Cristiano, então professor de sociologia, apresenta para a turma “Eles Não Usam Black-Tie”, longa carinhosamente dirigido por Leon Hirszman baseado na peça homônima de Gianfrancesco Guarnieri. E ninguém ali usava mesmo, já que em sua grande parte eram Marias e Chiquinhos. Todos filhos de Jurandirs, domésticas, porteiros, Otávios, Romanas e eletricistas, como era o meu caso. “Nóis não usava os black e tais”. Então o filme me perfurou e ainda o faz toda vez que revejo, especialmente porque no mesmo ano, na aula de química, outro professor falou “Os elétrons são vocês em suas classes sociais, vocês podem até sair momentaneamente por uma descarga de energia, mas sempre voltam pro mesmo buraco onde ainda estão os seus”. Para ler o texto de Giulia Dela Pace clique aqui

 







  Quem não vê caras, vê corações 




De carreira errática (convém acrescentar que em Portugal são poucos os que filmam com regularidade e facilidade), João Mário Grilo estreia, num espaço de duas semanas, dois filmes nas nossas salas de cinema; o documentário “Vierarpad”, ou será antes “carta de amor” ao vínculo forjado entre Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szenes, e este seu regresso à ficção - “Campo De Sangue” - adaptação do homónimo romance de Dulce Maria Cardoso. Mas antes de encher-nos com expectativa sobre um retorno em absoluto à cadeira de realização e a frequente direção de projetos, devemos sublinhar a natureza hoje detida por Grilo. Não um mero, mas um professor de cinema, demasiado fascinado à Ordem da mesma, do que inteiramente pela sua desordem. Para ler o texto de Hugo Gomes clique aqui







Palatorium e comprimidos cinéfilos: Julho




O grande destaque deste mês é para já uma surpresa, um filme iraniano, "Metri Shesh Va Nim" ("A Lei de Teerão", 2019) de Saeed Roustayi, que apenas agora estreou nas salas de cinema portuguesas, mas que reúne algum consenso entre os walshianos, mesmo fugindo algo ao típico cinema iraniano dos últimos anos, quase um filme de ação policial mas que ilustra os problemas sociais do país, como explica Ricardo Gross no seu comprimido. Para ler o texto completo clique aqui

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