quarta-feira, 7 de maio de 2014

A Capes ou o resto do mundo?

A Capes foi criada em 1951. A partir de 1965, assumiu a missão de fomentar e organizar a pós-graduação stricto sensu no Brasil, e teve pleno êxito nisso, realizando um trabalho excelente. Entretanto, será que ela continua ainda contribuindo para o desenvolvimento do País, ou será que ela se perdeu no meio do caminho?
No início, a Capes priorizou cursos de mestrado, fornecendo bolsas no País e no exterior, e adotou conceitos de “controle de processo” na avaliação dos cursos e programas de pós-graduação. Os critérios baseavam-se em parâmetros como qualificação do corpo docente, instalações, bibliotecas, laboratórios etc., e os respectivos cursos, caso aprovados, eram classificados em três ou quatro níveis.
Gradualmente, nos anos seguintes, a prioridade foi se deslocando para cursos de doutorado, com bolsas no País e tipo “sanduíche”, no exterior. Em muitas áreas a USP já tinha programas de pós-graduação e, nessa fase, a maioria servia de referência para a Capes.
Na década de 90, teve início uma guinada radical. A Capes, com mais recursos, passou a oferecer mais bolsas, e também a repassar recursos financeiros aos programas. Foi criada uma nova classificação desses programas, atualmente com níveis de 1 a 7, e a distribuição de recursos passou a ser crescente, de acordo com a posição do respectivo programa nessa escala.
Para ler o texto completo de Ronaldo de Breyne Salvagni clique aqui

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