Navegando pelo cinema
"Era Uma Vez": a naturalização da desigualdade social e dos clichês sobre a pobreza no cinema brasileiro
O trabalho se propõe a estudar como as desigualdades sociais são abordadas pelo cinema através dos olhos do diretor Breno Silveira, em seu filme de 2008, "Era Uma Vez…", enxergando essas diferenças pelo que elas são: conflitos de duas classes sociais diferentes. Por meio de uma análise da mise-en-scène e das escolhas narrativas do longa em questão, e sua aproximação com estudos sobre as formas de representação dessas questões no cinema e o audiovisual por autores como Ivana Bentes mostramos como o cinema reflete e, ao mesmo tempo, ajuda a reforçar uma naturalização da desigualdade social da sociedade brasileira por meio dos clichês audiovisuais já estabelecidos acerca da pobreza. Para ler o texto de Mariana Peixoto clique aqui
Laura Wandel: "Uma criança que é violenta é também uma criança que está em sofrimento"
Não olhemos para as crianças como um poço de inocência, mas antes como “peregrinos” que desbravam “novos mundo”, claramente “novos” diante dos seus respectivos olhos, e é esse “mundo, a palavra transportada do título original (“Un Monde”) que Laura Wandel concretiza um tratado experiencial num biótopo a nós familiar, e igualmente distante. “Recreio”, como é traduzido na nossa língua, alude-nos ao determinado espaço e tempo em que as crianças se reúnem para se emanciparem das amarras dos adultos. Para ler o texto de Hugo Gomes clique aqui
O espanto diante da fragilidade da vida
Dois filmes em cartaz abordam a desesperada busca pelo controle do próprio corpo. Um narra o calvário de uma jovem pelo aborto clandestino. Outro, a resistência pelos afetos, nos anos 80, à desconhecida Aids — e à estupidez moralista. Para ler o texto de José Geraldo Couto clique aqui
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