domingo, 10 de julho de 2022

Navegando pelo cinema

 





O retorno de Víctor Erice ao cinema será um drama nostálgico sobre a amizade entre um diretor veterano e seu ator principal 




Ginés García Millán e José Coronado vão protagonizar a quarta longa-metragem do realizador, 'Cerrar los ojos', uma história repleta de referências à sua obra. Para ler o texto de Gregório Belinchon clique aqui





O infiel da balança



Julio Blanco não se conforma de ver desregulada a balança decorativa na entrada da sua fábrica de balanças. Aquilo é um símbolo, e pode prejudicar sua empresa na disputa por mais um prêmio de excelência que ele quer afixar numa parede de honra da sua casa. A visita do comitê de premiação é iminente. É preciso que tudo esteja em ordem, os funcionários estejam satisfeitos e a fábrica transpire eficiência e equilíbrio. Mas a balança da entrada não é o único problema a atormentar Blanco. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui








 "Elvis": quando o maximalismo se junta à exuberância




Chegamos, ou pelo menos eu cheguei, a "Elvis" (2022) com a sensação de promessa de redenção. Baz Luhrmann e Elvis Presley são duas figuras que fazem sentido juntas graças à predileção por uma exuberância que caracteriza ambas as carreiras. Ambos são extravagantes e Luhrmann consegue pegar na bola e correr, pintando-a com as cores mais garridas na sua palete. A estética é sempre colorida e viva, a câmara rodopia, a montagem é acelerada e variada nas suas técnicas. Nunca estamos num modus operandi homogéneo, estamos sempre a ser arrebatados por novo truque visual. Para quem não gosta, é uma sobremesa demasiado doce que enjoa à primeira colher. Para quem aprecia, como eu, é uma viagem estonteante, uma montanha russa tanto esmagadora quanto deslumbrante. Para ler o texto de Ana Cabral Martins clique aqui

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