terça-feira, 11 de maio de 2021

O mundo ocidental há muito tempo perdeu o monopólio do poder que exerceu durante cinco séculos

 



Talvez o mundo ocidental deixe de ser o protagonista na formação geopolítica que poderá se efetivar em consequência da pandemia do vírus SARS-CoV-2. Esta é a suspeita de Pascal Boniface, diretor do Instituto Francês de Relações Internacionais e Estratégicas, embora ainda se mostre cauteloso com o seu diagnóstico. Ainda que o coronavírus tenha tido a sua origem na China, os países asiáticos demonstraram maior eficácia no momento de controlar a sua circulação. A influência conquistada por eles, quando se pensa em política internacional, enfrenta diversas resistências culturais do ocidente para entender a instrumentalidade de suas ações e seus métodos. Para ler a entrevista de Pascal Boniface clique aqui




Nossa civilização é um carro sem freios e com o volante travado 



Deixemos claro, desde o início: o colapso não é o fim do mundo. É o fim deste mundo, conforme hoje o conhecemos. Não é o apocalipse. Um colapso, segundo a definição de Yves Cochet, é “o processo a partir do qual uma maioria da população não conta mais com as necessidades básicas (água, alimentação, abrigo, vestimenta, energia, etc.) cobertas [por um preço razoável] pelos serviços previsto pela lei”. Pablo Servigne (Versalhes, 1978) é autor, junto com Raphaël Stevens, de um best-seller que encara de frente o futuro: Colapsología (Arpa, 2020). São muitos os dados (climáticos, mas não só) que apontam que caminhamos para o afundamento de nossa civilização. Para ler a entrevista de Pablo Servigne clique aqui



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