Navegando pelo cinema
Este tipo de elaboração é em grande parte viabilizada pelo
trabalho desenvolvido no âmbito do projeto Vídeo nas Aldeias. A abrangência
destas ações atua em vários sentidos: não só permite pensar o universo indígena
através da sua auto-representação, como igualmente promove uma inversão do
olhar que nos oferece a possibilidade de percebermos como, nós, brancos, somos
vistos na perspectiva ameríndia. Coloca-nos ao espelho e mostra-nos o que
muitas vezes evitamos ver. Para ler o texto de Anabela Roque clique aqui
Por uma simplicidade de
categorização Fantasmas do Império é um filme pós-colonial mas ao testemunhar
no presente o que foi um determinado passado e ao constatar que o presente está
cheio desse passado, ele tem toda a força de um filme de luta anti-colonial,
situado num mundo que nos é contemporâneo. Um mundo em que os vestígios do
passado que permeiam o nosso presente sob a forma de fraturas, são objeto de um
trabalho simbólico que começa a produzir novas formas híbridas e cosmopolitas
de cultura próprias de um novo tempo pós-colonial, transnacional e
pós-migratório. Para ler o texto de António Pinto Ribeiro clique aqui
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