"O perigo de uma história única": a construção da identidade africana negra no romance Americanah, de Chimamanda Ngozi Adichie
Durante muitos anos, ouvimos histórias sobre o continente
africano, como as suas guerras, catástrofes, doenças e fomes, que se tornaram a
única verdade sobre África. É importante sabermos que cada história tem dois
lados, e nunca podemos ouvir apenas uma das versões. Segundo a escritora
Chimamanda, na sua obra "O perigo da história única", cria-se uma
única história, quando mostramos um povo como se fosse uma coisa, somente uma
coisa, um objeto do discurso dos outros. Para a escritora, é impossível falar
da história única sem se falar de poder, uma vez que quem conta a história
única é quem detém poder, seja ele económico, político ou epistémico. O poder,
para além de ter a capacidade de contar a história de outra pessoa, consegue
fazer com que esta história seja definitiva Para ler o texto de Neusa Sousa
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