sexta-feira, 17 de maio de 2024

Lina & Rodrigo Cuevas: "O que temo e o que desejo"

 




Um fado lindíssimo. Melodia esplendorosa, vozes afinadíssimas e a letra de Camões para completar o sublime! Depois disto... é só fechar os olhos e viajar no reino do encantamento... Para assistir à interpretação de "O que temo e o que desejo" nas vozes de Lina & Rodrigo Cuevas clique no vídeo aqui


Navegando pelo cinema





"Vermelho Monet" chega aos cinemas brasileiros investigando o processo artístico e o mercado das artes




Exibido em 15 festivais pelo Brasil e o mundo, e ganhador de mais de dez prêmios, "Vermelho Monet", de Halder Gomes chegou aos cinemas brasileiros. Gomes aqui apresenta um drama marcado pela discussão sobre a arte e a transformação dela em mercadoria. O protagonista é Johannes Van Almeida, interpretado por Chico Diaz, um pintor pouco aceito no mercado, que está perdendo sua visão. Ele encontra na atriz Florence Lizz (Samantha Müller) a inspiração para realizar sua maior obra, e seu caminho também cruza com o de Antoinette Lefèvre (Maria Fernanda Cândido), uma marchand influente que tem o poder de transformar o quadro numa obra famosa e valiosa. Para ler o texto completo clique aqui

 






 "Bebê Rena"




Como a série da NetFlix parte de traumas e situações de abuso para encarar a masculinidade em crise e sair dos clichês psicológicos. Fazia tempo que uma série não produzia tantas análises e derivas, “pegando” o espectador por sua densidade e complexidade para tratar temas difíceis. O roteiro e os próprios personagens de "Bebê Rena" fazem sempre o espectador sair da sua zona de conforto mental e explodir os clichês sobre “stalkers”, relações abusivas, relacionamentos tóxicos e de simbiose, ou sobre nossa própria sexualidade. Para ler o texto de Ivana Bentes clique aqui







Mulheres do novo Chile




A grande honestidade política e intelectual de Patricio Guzmán salta aos olhos e ouvidos em "Mi País Imaginario". Radicado há muito tempo em Paris, ele não esconde seu olhar “meio estrangeiro” ao documentar o movimento popular que derrubou o governo de extrema-direita no Chile, elegeu uma assembleia constituinte e um presidente identificado com a esquerda, Gabriel Boric. Não omite que chegou atrasado para documentar o “estalido social”. Não esconde, tampouco, o fato de pertencer a outra geração, que fazia política por outros meios e viu acontecer o contrário: o sonho de Allende ser esmagado pela ditadura de Pinochet. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui


Cenários para a literatura





Proust: um olhar arguto sobre o esnobismo das elites




Escritor francês mostrou, sem arroubos, a moralidade burguesa que tenta ocultar o ódio de classe. E, para adentrar salões chiques, sugere, até pessoas de talento, como escritores, abdicam de si. Mas a hipocrisia sempre é revelada pelos detalhes…Para ler o texto de Ronaldo Tadeu de Souza clique aqui








Em "Máquina de leite", Szilvia Molnar mergulha na brutalidade do parto fugindo exaustivamente da romantização



Um casal em Nova York aguarda a chegada da primeira filha, fruto de uma gestação planejada – na medida em que é possível planejar algo que sempre se abre frente ao desconhecido. Narrado pela mulher, “Máquina de leite” (“The Nursery” no original) explora a complexidade de todo esse processo que parece culminar – mas não se concluir, muito pelo contrário – no parto. A partir do nascimento da primeira filha, todo um conjunto de signos que antes pareciam conhecidos pela mulher na relação com o marido, com o trabalho, com a própria casa, se transformam. O primeiro romance de Szilvia Molnar é um lançamento da Todavia Livros com tradução de Marcela Lanius. “Máquina de leite” é um romance sobre a solidão. Ainda que esta seja uma solidão irremediavelmente acompanhada. Mergulhamos aqui na rotina e na repetição da vida doméstica de uma existência que se transforma na necessidade de nutrir outro ser, repetidamente, incessantemente. “Sou prisioneira em uma prisão que eu mesma construí. Afinal, eu fiz Button e a desejei, e agora não posso sair daqui”. Para ler o texto de Gabriel Pinheiro clique aqui








 "Nadando de volta para casa"




Nascida em Joanesburgo, Deborah Levy (1959), romancista, dramaturga e poetisa, aos poucos vê seus livros editados no Brasil, em especial nos últimos anos. Recentemente foi publicada a trilogia "Coisas que não quero saber", "O custo de vida" e "Bens imobiliários", narrativas em que suas memórias acabam se mesclando com reflexões particulares e universais acerca do papel da mulher na sociedade ocidental hoje. No primeiro volume ela relata a infância na África do Sul, a vida sob o apartheid, a prisão do pai, ativista político, a mudança para a Inglaterra, onde vive até hoje. Para ler o texto de Afrânio Catani clique aqui

Reflexões sobre o tempo presente

 





A desinformação é o maior risco global: como lidar com ela?




Há que se trabalhar por um consenso de realidade, uma base factual que se ampare nas evidências, na ciência, nos valores éticos que promovem o bem-estar comum. Para ler o texto de Januária Cristina Alves clique aqui








Prisão Empatia, introdução




A questão prática é como transcender o paroquialismo imediatista da empatia e convertê-la em ações políticas concretas que modifiquem a realidade. Ou seja, como transformar nossa emoção empática em ação altruísta. Para ler o texto de Alex Castro clique aqui








Nancy Fraser: Feminismo contra a barbárie




Em novo livro, filósofa provoca: são tempos de pensar grande. Luta antineoliberal precisa ir além do combate da mercantilização das condições de vida. E sugere uma terceira dimensão: uma nova aliança entre emancipação e proteção social. Para ler o texto de Nancy Fraser clique aqui

quinta-feira, 16 de maio de 2024

"O fogo do meu olho são segredos" - Romério Rômulo

 




O fogo do meu olho são segredos

 




O que arranco daqui se chama: orgia


O que levo daqui se chama: mares


O fel da minha noite me carpia


O rasgo da manhã são os meus ares



O corpo em contrição é dinastia


Os dedos da emoção são estelares


O antro da missão é minha orgia


O astro da canção são estes mares



O vinho que abate e corroía


Tem o sabor dormido dos lugares.


Entendo, dor do amor, que me roía


Eu deixo tudo. Entrego meus olhares.



O fogo do meu olho, uns torpedos


As drogas que eu como, só esgares


As drogas que eu bebo, os degredos


O travo em dicção, estes lugares.



Romério Rômulo 



Para ter acesso ao mais recente livro de poesia "Nas sílabas do vento" do autor do blog clique aqui

Crise não é só climática, é de uma sociedade 'estragada' pela 'monocultura de tudo'

 



A erosão ecológica, a crise de indiferença e a robotização de todos afazeres da humanidade podem ser interrompidos se protegermos e recuperarmos nossas línguas maternasAilton Krenak vê esta como a única saída. Para ler sua entrevista clique aqui



Carlos Bocuhy: Como escapar das armadilhas climáticas e evitar interesses contrários à sustentabilidade


Paulo Petersen: Colapso é a forma como estamos atuando diante das mudanças climáticas


Liszt Vieira:  Meio ambiente - o retorno do reprimido


Cezar Britto: A solidariedade é um rio que nunca seca


Bepe Damasco: O passo necessário e urgente na luta contra a delinquência bolsonarista


Paulo Ghirardelli: A navegação de Lula e Haddad


Ricardo Nêggo Tom: Carla Zambelli, o judiciário racista e a Justiça à espanhola


Jorge Félix: A financeirização da velhice assola o Brasil


Gilad Erdan faz um favor ao mundo ao tornar evidente a estratégia condenada ao fracasso de Israel

 





Com um discurso absurdo, Erdan ajudou a garantir uma votação esmagadora de 143 a 9 a favor da adesão da Palestina à ONU. Para ler o texto de Jeffrey Sachs clique aqui
































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