quarta-feira, 15 de maio de 2024

Navegando pelo cinema






Halder Gomes, Chico Diaz e Maria Fernanda Cândido falam sobre o filme "Vermelho Monet"




O nome de Halder Gomes está comumente associado a comédias em homenagem à sétima arte, como “Cine Holliudy” (2012), bem como sua continuação de 2018, além do emblemático “O Shaolin do Sertão” (2016), filme que paga um tributo hilário às películas orientais de artes marciais. Por isso, para o espectador que vai assistir a “Vermelho Monet” (2024), seu mais novo longa, é com surpresa que vemos o diretor percorrer uma trilha tão diversa em tons de estilo. E seu êxito na construção de uma trama de mistério que aborda o mundo das artes em uma moderna Lisboa do século XXI, com diversas nuances de drama e vingança, se torna evidente ao subir dos créditos finais. Trazendo uma análise aprofundada deste universo sob um viés crítico da frivolidade de um mundo frágil de aparências e que é movido por dinheiro e egos, “Vermelho Monet” acaba por discutir a arte em vários de seus aspectos, chegando a uma questão cerne que permeia sua metragem: o que é originalidade e cópia nas artes plásticas? Para ler a entrevista com Halder Gomes, Chico Diaz e Maria Fernanda Cândido clique aqui







"Vermelho Monet", de Halder Gomes




Exibido em 15 festivais pelo Brasil e o mundo, e ganhador de mais de dez prêmios, Vermelho Monet, de Halder Gomes, chega aos cinemas brasileiros no dia 9 de maio, com distribuição da Pandora Filmes. Gomes aqui apresenta um drama marcado pela discussão sobre a arte e a transformação dela em mercadoria. O protagonista é Johannes Van Almeida, interpretado por Chico Diaz, um pintor pouco aceito no mercado, que está perdendo sua visão. Para ler o texto completo clique aqui







"Mil e Um"




Belíssimo debute de A.V. Rockwell em uma obra que revela a conturbada relação de uma mãe com seu filho ao longo dos anos. É um cinema poderoso e que traz fortes inspirações em Barry Jenkins de Moonlight. “Mil e Um” me pegou desde o primeiro segundo e simplesmente não consegui desgrudar os olhos da tela até seu final esmagador. Enquanto assistia, me peguei questionando sobre o porquê de uma obra como essa não estar sendo celebrada. Não estar sendo, nem ao menos, indicada às premiações recentes, principalmente porque Teyana Taylor entrega, de longe, uma das melhores atuações do ano e Hollywood parece fingir que não vê. Para ler o texto de Fernando Labanca clique aqui


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