sexta-feira, 17 de maio de 2024

Ecocídio no Rio Grande do Sul: uma catástrofe ambiental ou política?

 


Ecocídio — “ato ilegal ou arbitrário cometido com o conhecimento de que há uma probabilidade substancial de danos ambientais graves e generalizados ou de longo prazo causados por ele”. O artigo é de Eloy Casagrande Jr, Ph.D, coordenador do PPG em Tecnologia e Sociedade, Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Segundo ele, "não podemos ficar eternamente pregando caixões, como nas tragédias de PetrópolisTeresópolisRio de Janeiro, em São Sebastiãolitoral Norte de São Paulo ou do Vale do ItajaíSanta Catarina, entre outras. A pedagogia do luto não deve ser nosso modelo e a impunidade tem de acabar, ou os erros sempre se repetirão e mais mortes acontecerão". Para ler seu texto clique aqui

Vanessa Romansin e Cláudia Herte de Moraes: O que as enchentes no RS e o desmatamento na Amazônia têm em comum?


Ines Eisele: Enchentes no Rio Grande do Sul: o que deu errado?


Marina Amaral: Porto Alegre não deve copiar o mau exemplo de New Orleans


Richard Miskolci - Desinformação no Brasil: da polarização às tragédias


Os EUA atrasam deliberadamente a guerra em Gaza

 





Durante sete meses, Israel continuou o seu massacre selectivo de palestinianos na Faixa de Gaza – o número total de mortos e feridos, incluindo aqueles que ainda estão sob os escombros de casas, aproxima-se dos 130.000. O Primeiro-Ministro Netanyahu continua este massacre com a bênção de Washington, embora externamente os Americanos digam que estão a tentar pressionar as autoridades israelitas para de alguma forma ajudarem os civis palestinianos. Na verdade, os Americanos bloquearam efectivamente o trabalho do Conselho de Segurança, usando o seu poder de veto para rejeitar todas as resoluções para um cessar-fogo imediato, dando assim a Israel “mão livre” para continuar a massacrar os Palestinianos. Não importa o que as autoridades norte-americanas digam sobre as muitas tentativas de persuadir Israel a limitar a acção militar, na verdade Washington continuou a fornecer ao governo Netanyahu novos carregamentos de armas sem quaisquer atrasos, e fez aprovar legislação no Congresso para fornecer a Tel Aviv um montante adicional de 26 bilhões de dólares em ajuda. Para ler o texto de Vladimir Mashin clique aqui


Martin Martinelli: Palestina e o eixo de resistência


José Goulão: Banda sonora para um genocídio


Miguel Martins: Palestina. Terra santa, Terra destruída


Lina & Rodrigo Cuevas: "O que temo e o que desejo"

 




Um fado lindíssimo. Melodia esplendorosa, vozes afinadíssimas e a letra de Camões para completar o sublime! Depois disto... é só fechar os olhos e viajar no reino do encantamento... Para assistir à interpretação de "O que temo e o que desejo" nas vozes de Lina & Rodrigo Cuevas clique no vídeo aqui


Navegando pelo cinema





"Vermelho Monet" chega aos cinemas brasileiros investigando o processo artístico e o mercado das artes




Exibido em 15 festivais pelo Brasil e o mundo, e ganhador de mais de dez prêmios, "Vermelho Monet", de Halder Gomes chegou aos cinemas brasileiros. Gomes aqui apresenta um drama marcado pela discussão sobre a arte e a transformação dela em mercadoria. O protagonista é Johannes Van Almeida, interpretado por Chico Diaz, um pintor pouco aceito no mercado, que está perdendo sua visão. Ele encontra na atriz Florence Lizz (Samantha Müller) a inspiração para realizar sua maior obra, e seu caminho também cruza com o de Antoinette Lefèvre (Maria Fernanda Cândido), uma marchand influente que tem o poder de transformar o quadro numa obra famosa e valiosa. Para ler o texto completo clique aqui

 






 "Bebê Rena"




Como a série da NetFlix parte de traumas e situações de abuso para encarar a masculinidade em crise e sair dos clichês psicológicos. Fazia tempo que uma série não produzia tantas análises e derivas, “pegando” o espectador por sua densidade e complexidade para tratar temas difíceis. O roteiro e os próprios personagens de "Bebê Rena" fazem sempre o espectador sair da sua zona de conforto mental e explodir os clichês sobre “stalkers”, relações abusivas, relacionamentos tóxicos e de simbiose, ou sobre nossa própria sexualidade. Para ler o texto de Ivana Bentes clique aqui







Mulheres do novo Chile




A grande honestidade política e intelectual de Patricio Guzmán salta aos olhos e ouvidos em "Mi País Imaginario". Radicado há muito tempo em Paris, ele não esconde seu olhar “meio estrangeiro” ao documentar o movimento popular que derrubou o governo de extrema-direita no Chile, elegeu uma assembleia constituinte e um presidente identificado com a esquerda, Gabriel Boric. Não omite que chegou atrasado para documentar o “estalido social”. Não esconde, tampouco, o fato de pertencer a outra geração, que fazia política por outros meios e viu acontecer o contrário: o sonho de Allende ser esmagado pela ditadura de Pinochet. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui


Cenários para a literatura





Proust: um olhar arguto sobre o esnobismo das elites




Escritor francês mostrou, sem arroubos, a moralidade burguesa que tenta ocultar o ódio de classe. E, para adentrar salões chiques, sugere, até pessoas de talento, como escritores, abdicam de si. Mas a hipocrisia sempre é revelada pelos detalhes…Para ler o texto de Ronaldo Tadeu de Souza clique aqui








Em "Máquina de leite", Szilvia Molnar mergulha na brutalidade do parto fugindo exaustivamente da romantização



Um casal em Nova York aguarda a chegada da primeira filha, fruto de uma gestação planejada – na medida em que é possível planejar algo que sempre se abre frente ao desconhecido. Narrado pela mulher, “Máquina de leite” (“The Nursery” no original) explora a complexidade de todo esse processo que parece culminar – mas não se concluir, muito pelo contrário – no parto. A partir do nascimento da primeira filha, todo um conjunto de signos que antes pareciam conhecidos pela mulher na relação com o marido, com o trabalho, com a própria casa, se transformam. O primeiro romance de Szilvia Molnar é um lançamento da Todavia Livros com tradução de Marcela Lanius. “Máquina de leite” é um romance sobre a solidão. Ainda que esta seja uma solidão irremediavelmente acompanhada. Mergulhamos aqui na rotina e na repetição da vida doméstica de uma existência que se transforma na necessidade de nutrir outro ser, repetidamente, incessantemente. “Sou prisioneira em uma prisão que eu mesma construí. Afinal, eu fiz Button e a desejei, e agora não posso sair daqui”. Para ler o texto de Gabriel Pinheiro clique aqui








 "Nadando de volta para casa"




Nascida em Joanesburgo, Deborah Levy (1959), romancista, dramaturga e poetisa, aos poucos vê seus livros editados no Brasil, em especial nos últimos anos. Recentemente foi publicada a trilogia "Coisas que não quero saber", "O custo de vida" e "Bens imobiliários", narrativas em que suas memórias acabam se mesclando com reflexões particulares e universais acerca do papel da mulher na sociedade ocidental hoje. No primeiro volume ela relata a infância na África do Sul, a vida sob o apartheid, a prisão do pai, ativista político, a mudança para a Inglaterra, onde vive até hoje. Para ler o texto de Afrânio Catani clique aqui

Reflexões sobre o tempo presente

 





A desinformação é o maior risco global: como lidar com ela?




Há que se trabalhar por um consenso de realidade, uma base factual que se ampare nas evidências, na ciência, nos valores éticos que promovem o bem-estar comum. Para ler o texto de Januária Cristina Alves clique aqui








Prisão Empatia, introdução




A questão prática é como transcender o paroquialismo imediatista da empatia e convertê-la em ações políticas concretas que modifiquem a realidade. Ou seja, como transformar nossa emoção empática em ação altruísta. Para ler o texto de Alex Castro clique aqui








Nancy Fraser: Feminismo contra a barbárie




Em novo livro, filósofa provoca: são tempos de pensar grande. Luta antineoliberal precisa ir além do combate da mercantilização das condições de vida. E sugere uma terceira dimensão: uma nova aliança entre emancipação e proteção social. Para ler o texto de Nancy Fraser clique aqui

quinta-feira, 16 de maio de 2024

"O fogo do meu olho são segredos" - Romério Rômulo

 




O fogo do meu olho são segredos

 




O que arranco daqui se chama: orgia


O que levo daqui se chama: mares


O fel da minha noite me carpia


O rasgo da manhã são os meus ares



O corpo em contrição é dinastia


Os dedos da emoção são estelares


O antro da missão é minha orgia


O astro da canção são estes mares



O vinho que abate e corroía


Tem o sabor dormido dos lugares.


Entendo, dor do amor, que me roía


Eu deixo tudo. Entrego meus olhares.



O fogo do meu olho, uns torpedos


As drogas que eu como, só esgares


As drogas que eu bebo, os degredos


O travo em dicção, estes lugares.



Romério Rômulo 



Para ter acesso ao mais recente livro de poesia "Nas sílabas do vento" do autor do blog clique aqui

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