quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Navegando pelo cinema

 





 Matou o cinema e foi ao cinema




Godard foi renovador radical do porte de Picasso e Joyce. Sem concessões, sua obra paira entre o encantamento e a irritação, a admiração e o fastio. Rearticula imagem, palavra e música – e combina aventura estética pessoal e resistência política. Para ler o texto de José Geraldo Couto clique aqui

Leia "'Godard quebrou o cinema': Martin Scorsese, Mike Leigh, Abel Ferrara, Claire Denis e mais prestam homenagem" clicando aqui








Cinema africano em foco: entrevista com o cineasta moçambicano Sol de Carvalho 




João Luís Sol de Carvalho nasceu em 1953, em Moçambique. De 1972 a 1974 estudou cinema em Portugal. Logo após o fim do regime salazarista regressou ao seu país natal para se juntar à Frente de Libertação de Moçambique, FRELIMO. Neste período participou também no projeto Kuxa Kanema, que consistia em filmar a imagem do povo e devolvê-la ao povo. Foi diretor da Rádio Moçambique e da revista Tempo. Em 1986 abraça definitivamente a carreira cinematográfica e já realizou, de lá para cá, mais de 20 filmes, entre eles O Jardim do Outro Homem, A Janela, O Búzio, As Teias da Aranha. As suas obras são conhecidas pelo cunho social e pedagógico. Para ler sua entrevista clique aqui






Jean-Luc Godard: Entrevista por Sol de Carvalho e Maria Augusta, na Rádio Moçambique, em 1980



Jean-Luc Godard assinou um contrato de dois anos para implementar a produção em vídeo no país [Moçambique], bem como para idealizar a televisão nacional. Godard e a sua empresa, Sonimage, apresentam a Moçambique a proposta de utilização de um novo suporte, muito mais económico: o vídeo. A ideia de Godard era realizar uma série de 5 filmes chamados Naissance (de l’image) d’une Nation [Nascimento (da Imagem) de uma Nação] e, ao mesmo tempo, fazer um estudo para a criação da nova televisão moçambicana. Godard via em Moçambique – um país em que 95% da população nunca tinha visto uma imagem audiovisual – o terreno ideal para a criação de uma televisão godardiana. “Uma só imagem”, “o povo”, “a imagem desse povo”, escreve Godard no seu relatório. Mas as questões que Godard queria levantar não eram apropriadas ao momento político que se vivia. O seu projeto é recusado pelo governo. (Lopes, 2016, p. 9). Para ler a entrevista clique aqui







 Balzac e o mercado de reputações




Antes que Truffaut, Godard, Rohmer e a Nouvelle Vague lançassem sua revolução em fins dos anos 1950, o cinema francês era dominado por filmes como este "Ilusões Perdidas" (Illusions Perdues): transposições literárias de recorte clássico, bem vestidas e bem intencionadas, o chamado “cinema de qualidade”. Um cheirinho de naftalina emana do filme de Xavier Giannoli, que traz à tela o romance de Honoré de Balzac com a pompa e a circunstância devidas a um verdadeiro tesouro nacional. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui

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