quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Navegando pelo cinema

 





Um vazio cheio de tudo




Palavra difícil de explicar, sentimento difícil de aplacar é a saudade. No cinema, tem sido objeto de documentários brasileiros como os de Paulo Caldas e Denize Galiao, ambos intitulados simplesmente Saudade. Agora nos chega o mais tocante e bonito já feito por aqui. Os Ossos da Saudade, de Marcos Pimentel, está chegando aos circuitos presencial e online. Pimentel é um esteta do documentário, alguém que se preocupa tanto com a forma quanto com o que está dentro dela (leia aqui um pequeno ensaio meu sobre o seu cinema). Nesse novo trabalho, ele ouve sete pessoas de países lusófonos que vivenciam deslocamentos entre outras terras e o Brasil. Mais que isso, instala-as em cenários extraordinários que sugerem as ideias de margem, ruína, ausência, distância e memória. Para ler o texto de Carlos Alberto Mattos clique aqui







 "Madre": diário de uma vida em eterna busca 




Em 2019, o cineasta espanhol Rodrigo Sorogoyen realizou um curta de ficção que rodou o mundo, inclusive sendo indicado ao Oscar da categoria em 2019. A receita, simples, provocativa, resulta em um drama acentuado – especialmente para mães – em que uma mulher recebe uma ligação do filho pequeno deixado sozinho pelo pai na praia. Ela está na Espanha. Ele está na França, na fronteira litorânea entre os países. O pai não é encontrado e a criança está assustada. O celular descarregando. O drama se acentua a tal ponto que se transforma em uma experiência aterradora com um desfecho impactante. Para ler o texto de Lorenna Montenegro clique aqui







"Morangos Silvestres" de Ingmar Bergman: beleza e redenção em filme




1957 é o ano em que Ingmar Bergman escreve e realiza "Morangos Silvestres"filme belo e redentor, que conta a história de Isak Borg (Viktor Sjostrom), médico e professor reformado de 78 anos que se prepara para receber uma distinção por seus 50 anos de carreira. Ele viaja de Estocolmo para Lund, na Suécia, com sua nora grávida e infeliz, Marianne. Ao longo do caminho, eles cruzam com uma série de caroneiros, cada um deles fazendo com que o médico idoso reflita sobre os prazeres e as falhas de sua própria vida, incluindo a vivaz jovem Sara, que se parece muito com o próprio primeiro amor do médico. Para ler o texto de Pedro Vilar clique aqui

Para ver o filme (1:32:32) clique aqui

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