segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Khilá (des)encontros da voz na travessia Brasil - Moçambique


Esta tese é o desdobramento e aprofundamento de uma investigação sobre a voz como devir. Nela constata-se que a literatura, a filosofia e a arte são instrumentos fundamentais para que a voz reverbere não só na produção de uma composição, mas também no efeito que ela causa. Busca-se destacar que a voz, como presença, silêncio, escuta, música, testemunho, transmissão e memória pode ser articulada a partir das enunciações de Deleuze e Guattari, Roland Barthes, Derrida, Wassily Kandinsky, Paulette Roulon-Doko, Paul Zumthor, como também dos moçambicanos Malangatana Ngwenya, Francisco Noa, Isabel Noronha, Ungulane Ba Ka Khossa e Mia Couto. O resultado constitui uma reflexão sobre a viagem e a formação a partir dos movimentos que se concretizam pela escrita tornada voz no rastro traçado num diário de bordo. Partindo do princípio de que todo professor e toda professora são viajantes, o que encontramos nessa viagem chamada Educação? Enquanto produção de voz que esta tese evoca, o diário torna-se metáfora de um espaço de escrita reflexiva, de atenção a si próprio, constitui-se como instrumento de criação de pausa para que a experiência se dê.
Para ler a tese completa de Roselete Fagundes de Aviz de Souza clique aqui
Observação: O autor do blog foi co-orientador de Roselete e fez parte desta banca de doutorado realizada na Universidade Federal de Santa Catarina em Florianópolis em 2012.

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