Khilá (des)encontros da voz na travessia Brasil - Moçambique
Esta tese é o desdobramento e aprofundamento de uma investigação
sobre a voz como devir. Nela constata-se que a literatura, a filosofia e a
arte são instrumentos fundamentais para que a voz reverbere não só na
produção de uma composição, mas também no efeito que ela causa.
Busca-se destacar que a voz, como presença, silêncio, escuta, música,
testemunho, transmissão e memória pode ser articulada a partir das
enunciações de Deleuze e Guattari, Roland Barthes, Derrida, Wassily
Kandinsky, Paulette Roulon-Doko, Paul Zumthor, como também dos
moçambicanos Malangatana Ngwenya, Francisco Noa, Isabel Noronha,
Ungulane Ba Ka Khossa e Mia Couto. O resultado constitui uma
reflexão sobre a viagem e a formação a partir dos movimentos que se
concretizam pela escrita tornada voz no rastro traçado num diário de
bordo. Partindo do princípio de que todo professor e toda professora são
viajantes, o que encontramos nessa viagem chamada Educação?
Enquanto produção de voz que esta tese evoca, o diário torna-se
metáfora de um espaço de escrita reflexiva, de atenção a si próprio,
constitui-se como instrumento de criação de pausa para que a
experiência se dê.
Para ler a tese completa de Roselete Fagundes de Aviz de Souza clique aqui
Observação: O autor do blog foi co-orientador de Roselete e fez parte desta banca de doutorado realizada na Universidade Federal de Santa Catarina em Florianópolis em 2012.
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