domingo, 11 de outubro de 2015

Fraternizar – Sínodo sobre a família, parte 2 – Que esperar daqueles clérigos celibatários no topo dos privilégios?

fraternizar - 1

Convém começar por lembrar que o Sínodo dos bispos é apenas consultivo, não deliberativo. Menos ainda do que qualquer parlamento de um país. Porque o bispo de Roma, papa, é monarca absoluto. Para cúmulo, infalível. A igreja católica é só ele. Pode dizer com verdade institucional, A igreja católica sou eu! Porque, no limite, é assim que são-funcionam as coisas. A igreja católica é o papa. O papa é a igreja católica. Os bispos também são, mas por delegação do papa. Por isso é ele quem os escolhe, um a um, e nomeia ou exonera. Não são as chamadas igrejas locais ou dioceses. Essas existem para financiar a Cúria romana, sem a qual as igrejas locais não existiriam. Os párocos também são, porque os respectivos bispos os escolhem e nomeiam ou exoneram. Não as paróquias. Estas só existem para financiar as cúrias diocesanas. Ninguém tenha ilusões. Era assim no império romano dos divinos Césares, é assim na igreja católica romana do divino papa. Tudo parece hoje mais diluído, mas só parece. O Sínodo pode apontar numa determinada direção e o papa noutra. Se o fizer, contra o parecer da maioria do Sínodo, pode ser causa ou ocasião de um cisma. Mas é sempre a decisão do papa que vale. 

Para ler o texto completo de Mário de Oliveira clique aqui

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