terça-feira, 30 de dezembro de 2014

O indígena pós-imperial

Portrait of a man (1954), de Aina Onabolu

No discurso social e político ocidental, há muito que o termo indígena perdeu o seu sentido etimológico. Na origem da palavra, encontram-se dois vocábulos do latim, indu e gene, cujo significado remete para alguém (ou algo) que tenha nascido no interior de um dado território.
Assim, no que diz respeito ao sentido original, o termo é sinónimo de nativo. No entanto, tal como aconteceu com um conjunto de conceitos, frases e expressões idiomáticas, a modernidade ocidental, fruto da revolução científica e tecnológica, em parte produzida pelo movimento iluminista do século XVIII, provocou naturalmente uma reformulação e redefinição de conceitos.
A subjugação dos povos não-europeus, cujo apogeu foi o último quartel do século XIX, com o chamado colonialismo moderno, implicou uma combinação íntima entre a prática e o discurso da dominação. Nesta empresa de dominação, o saber colonial foi também chamado e contribuiu tanto quanto a força gerada manu militari.
Para ler o texto completo de Abel Djassi Amado clique aqui

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