domingo, 21 de dezembro de 2014

Saiba como guerras ajudam a preservar biodiversidade em áreas disputadas


Não importa para onde você vá ou o que você faça: no Vietnã, perduram os sinais da guerra. A rede mais popular de bares nas principais cidades do país se chama "Apocalypse Now". Uma das atrações turísticas em Saigon é o antigo túnel vietcongue nos arredores da cidade, onde os turistas podem atirar em alvos com uma AK-47. Misturadas a estas relíquias da "Guerra Norte-Americana", há também lembranças da revolução contra o Império Francês. Os vietnamitas mais velhos ainda se lembram da luta contra os invasores japoneses durante a Segunda Guerra Mundial, enquanto os mais jovens podem falar sobre a invasão chinesa nos anos 80. Este país e sua população, plantas e animais raramente tiveram a oportunidade de ver a paz durante a maior parte do século 20.
Entretanto a guerra, paradoxalmente, salvou boa parte da biodiversidade vietnamita. Em certa medida, a guerra fez com que os animais ficassem protegidos contra a perda de seu habitat natural, livres da ação de caçadores e afastados dos Ocidentais. Ninguém se aventuraria a entrar em florestas cheias de minas terrestres, caçar em uma zona de guerra ou procurar por novas espécies em regiões adjacentes a um conflito. O confronto constante e moderado deu aos animais que vivem na região da fronteira entre Vietnã, Laos e Camboja algum espaço para respirar.
A sobrevivência em meio a tantos contratempos causa estranheza, mas ocorre tanto no Vietnã quanto em outras áreas de risco, como a zona desmilitarizada entre as duas Coreias.
Para ler o texto completo de Dan Drollette Jr. clique aqui

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