O que acontece com os médicos brasileiros?
Talvez nós todos nos tivéssemos
deixado levar por uma imagem imaculada do médico. Afinal, essa pessoa que tem o
poder de nos curar das doenças, de minimizar nossas dores, de estender vidas,
deve ter um dom que está acima das contradições terrenas.
A própria imagem da figura com
avental branco, que nos receita – de forma sempre ilegível, talvez para
confirmar que são de outro planeta, de outra índole – remédios que só nos fazem
bem, pode nos ter induzido ao erro. Quem se dedica – mesmo se muito bem remunerado
– a cuidar de quem está doente, de quem sofre, só pode ter valores humanistas,
ser um ser solidário. Aprendemos que a profissão de medico é sacrificada, que
ele tem que estar disponível, a qualquer hora, a deixar tudo de lado, mesmo um
almoço dominical com a família, para correr atender casos de emergência, ao
simples toque de um telefone.
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